Páginas

16 de abr. de 2012

O Mundo do Autor Pt. 2

De volta e em frente com a continuação de uma postagem, se você não leu O Mundo do Autor Pt. 1 (o que não faz tanta diferença, já que esse assunto é diferente) clique aqui.

Depois de um certo tempo desenhando meu Mangá em folhas físicas, eu senti uma enorme vontade de finalizá-lo de uma vez por todas, pois esta seria a quarta ou quinta vez que o refaço, fico tão farto disso as vezes que tenho vontade de chamar esta versão de Trick 3.0.

Mas o que importa é que estou fazendo tudo DE NOVO no PC, com a diferença que agora as páginas estão sendo completamente finalizadas (com balões, retículas e cenários prontos) e prontas para serem lidas. Até agora estou com 16 terminadas e no final da postagem vou deixar o link para lê-las online.

Esperem futuramente um outro Blog ou Site apenas focado na HQ, no entanto estou pensando em um Site mais robusto e por isso não sei se vou contar com o Blogger ou Sites em Flash mas sim com algo feito no Dreamweaver e hospedado em algum lugar por aí.

Acho que nada melhor agora do que uma introdução ao meu trabalho aqui.
éééé... que vergonha, Ifritt...
Trick narra a historia de uma terra semelhante a nossa, com a pequena diferença de que 80% do mundo ainda é selvagem e as pessoas se abrigam em grandes cidades cercadas por muros colossais. Se o mundo do lado de fora é assustador por causa das criaturas violentas que o habitam, do lado de dentro da civilização o sistema é opressor e mal-desenvolvido, levando pessoas a se tornarem submissas ao controle religioso que se mistura ao político. 
Axel Lancelott é um rapaz que herdou o dom do qual a Igreja lutou durante 450 anos para eliminar: o poder de controlar forças naturais e espirituais através de Mana, em outras palavras, magia.
Vítima de uma maldição raríssima, o garoto ainda corre extremo perigo ao se deparar com o último membro dos temidos guerreiros assassinos de magos treinados pelo rei conhecidos como Royal Knights. Agora, com sua vida ameaçada e seus planos futuros comprometidos, Axel precisa descobrir um modo de sobreviver do lado de fora dos muros, assim como já fazia no passado junto de sua adorada e massacrada família, cuja as pistas do assassinato levam a seu desaparecido avô Jach B. Lancelott, portador de diversas respostas sobre o passado se sua família.


A historia passou por várias mudanças desde de quando a criei em 2009, ganhando e perdendo detalhes que faziam uma boa diferença, no entanto, por se tratar de uma HQ a trama não fica apenas linear como em um filme, o que me da a vantagem de poder explorar cada personagem e faze-lo crescer junto com a historia.
Quando comecei a pensar na primeira versão desse Mangá, ele era sobre magica e não sobre magia, daí o título meio que inspirado nos "truques" que os mágicos fazem. A ideia era promissora, porém não me senti tão bem desenhando aquilo pois queria falar de magia. E... apenas constando... se eu encontrasse estas folhas hoje e tivesse como escaneá-las com certeza iria preferir comê-las do que postar em público... meu traçado... como eu desenhava daquele jeito!!?  Exijo cada vez mais dos meus desenhos e acho que nunca vou me considerar tão bom quanto gostaria de ser... mas aquilo...

Como o Axel é o único personagem que vai receber destaque no primeiro volume, é sobre ele que quero falar um pouco.
Ele foi uma das coisas que menos mudaram com as "atualizações" que tenho feito no meu projeto. A princípio eu queria um personagem durão com pinta de roqueiro que simplesmente passasse por uma historia meio confusa e pronto. Mas como o tempo passa depressa e eu fui percebendo que ele merecia um destaque maior comecei a reimaginá-lo, e foi quando percebi que adorava o jeitão que ia tomando.
O Lancelott que aparece na imagem aí de cima é uma versão de 14 anos que deveria ser a oficial da trama, mas como personagens muito jovens pipocam em mangás tanto antigos quanto atuais, decidi apenas fazer uma introdução usando essa versão dele, já que na maior parte do tempo Axel será mostrado com 19 anos.
Seu temperamento foi deixando de ser durão para se tornar agressivo e meio irracional, assim como um lobo  selvagem perdido em um espaço urbano.
Quanto a magia... bom eu nunca quis que Lancelott fosse um prodígio, na verdade longe disso, em todas as versões da historia Axel usa seus poderes apenas quando é muito necessário, mesmo que a trama me obrigue a colocar mais combates com o passar do tempo, fãs de lutas de Mangá colossais que destroem penhascos e montanhas poderão ficar decepcionados com a desenvoltura dos combates.


Levando em conta agora a ambientização da HQ, quem está acostumado com um universo no estilo Final Fantasy que mistura tecnologia e cidades enormes com locais inexplorados e feras mitológicas pode se sentir confortado, mesmo que a tecnologia mostrada aqui não seja muito maior que a nossa. Uma característica de FF que tive de manter, tanto pelo lado "climático" da coisa quanto por estilização é o fato de que todo mundo anda armado na rua, variando desde uma espada longa até uma shotgun pois as diferenças lá são resolvidas na base do cacete, mesmo porque, as cidades não são totalmente seguras.

Longe de querer comprometer minha criação, não vou escrever mais nada que não possa ser percebido com o passar da historia em si. Talvez este seja um dos posts mais curtos que já escrevi, mas não era de se esperar tanto de uma referência paralela ao que realmente importa.

Eu deixei as primeiras 16 páginas hospedadas na biblioteca virtual Issuu, se você tiver uma conta lá é só clicar no link direto e fazer login.

Se já tem conta na Issuu apenas clique para chegar lá. (Tive uns problemas na hora de atualizar essa droga... desculpem mas a pagina foi removida, então nem se de ao trabalho de clicar, o jeito é esperar mesmo)

E para quem quer ler e precisa de uma conta eu deixo o link da página de cadastro, você pode se conectar direto do Facebook também apenas clicando no ícone do lado de First Name.

Para se cadastrar clique aqui (é de graça)

Então leitores... tenho esperanças de que gostem desta introdução, as páginas demoram um pouco para ficarem prontas, mas assim que tiver os primeiros capítulos completos disponibilizo para download.
Torçam pelo meu progresso ^^.

7 de abr. de 2012

Aliens e Predadores, a Deturpação das duas Raças

Olá a todos. Quero falar de um assunto mais variado hoje, sem me centrar necessariamente em uma obra específica.

Hoje vou fazer uma análise geral sobre as fatalidades cinematográficas que foram transformando meus dois alienígenas favoritos em jogadas furadas de marketing.

Para quem também gosta destes dois ícones de poder da 20th Century Fox, sabe que o que menos sofreu com o tempo foi o Predador, mas o Alien... bom... o Alien agora é digno de pena, e é por isso que vou falar dele depois, já que vai levar a maior parte da postagem.

Predador

O primeiro filme foi simplesmente sensacional, o protagonista Alan Dutch foi interpretado por Arnold Shwarzenegger em sua melhor forma. Dirigido por John McTiernan e roteirizado por Jim e John Thomas, a historia era simples mas interessante, mostrando os apuros de um pelotão de Boinas Verdes para sobreviver em uma floresta da América Central enquanto eram perseguidos por um monstrengo de outro planeta perito em caça e armado até os dentes com tecnologia muito mais avançada que a nossa.
Dutch então mostra pro caçador supremo quem é que manda e declara guerra contra o invasor, passando a fugir e a enganá-lo até que sua armadilha fique pronta para acabar de vez com o bicho. Claro que não foi tão fácil quanto parece, o Predador quase o trucidou.

Como disse antes, este personagem quase não foi deturpado, porém passou por seus maus bocados em certas bombas de Hollywood.
O segundo filme veio para o Brasil com o título de Predador 2: A Caçada Continua. Se no primeiro viamos uma espécie de Predador chamada de Jungle Hunter (caçador da selva), no segundo presenciávamos um City Hunter (caçador da cidade). O humano durão da vez era Danny Glover, e mesmo não sendo nem metade do que o personagem do Arnold era ainda conseguiu vencer o caçador, mesmo que de forma estranha e forçada.
O segundo filme não foi uma bomba, diferente do que todos pensavam na época, mesmo que não tenha chegado nem aos pés do primeiro. Porém, coisas novas foram mostradas, coisas da qual começaram a transformar a imagem do monstro em um ícone, elas eram: a nave de onde a criatura vinha, outros predadores (ideia de comunidade), a revelação de que eles caçam humanos e outras raças há milhares de anos e a mais marcante de todas que era um crânio de Xenomorfo (Alien) em seu quadro de troféus (crânios).

Com até então apenas dois filmes, o caçador das galáxias era um monstro querido por muitos adoradores de ficção científica, porém alvo de discussões sobre o fato de já ter matado Aliens, o que fazia uma dúvida crescer cada vez mais: quem era mais poderoso?
Vendo que daria um lucro avassalador, o primeiro Aliens vs Predator para maquinas de Arcade lançado pela Capcom em 1994 trazia em fabuloso jogo de ação no estilo Final Fight. Infelizmente apenas os jogos de tiro em primeira pessoa um pouco mais atuais conseguiram fazer frente ao sucesso do Arcade de 94, o resto simplesmente é fraco demais.
E a ruína do Predador chega somente depois de tudo isto com o lançamento do filme Alien vs Predador de 2004, tentando dar mais um passo na briga entre as duas raças, o filme não conseguiu ser nem metade do sucesso que cada série era separada.
Pessoalmente eu gosto deste Alien vs Predator, acho que faltou muita coisa e ainda fico confuso quando vejo um Predador ajudando uma humana apenas porque viu coragem nela e depois marcando-a com um sinal de honra entre sua raça, mas isto não é o que deixa o filme ruim, a fotografia está muito bonita, os efeitos especiais são dos melhores, a historia mesmo tendo furos e tentando nos convencer de coisas absurdas ainda é bem bolada e os personagens humanos são bem legais, eles não chegam a ser carismáticos ao ponto de sentirmos dó deles em certos momentos, mas pelo menos podemos nos preocupar com eles.

Em 2007, os irmãos Strause nos presentearam com uma das obras mais estúpidas de todos tempos, e não bastava simplesmente destruírem a historia dos Aliens, eles ainda tinham de acabar com a historia do Predador. Acreditem quando eu digo que o caçador é o personagem mais carismático do filme, e olha que ele só consegue rugir e fazer estalidos de caranguejo com as presas, no entanto seu visual é muito bacana e sua atitude é mais digna de um legítimo Predador do que o do filme anterior. Mas e se esse fosse o único ponto positivo no filme? Porque é exatamente isso que se salva nessa bomba.
O primeiro erro que os diretores fizeram foi mostrar o planeta dos Predadores. Acredito que este deveria ser mostrado apenas em um filme solo da criatura, pois eles não tinham o menor direito de fazer uma revelação dessas em um filme tão medíocre e que ainda por cima não fazia jus a nenhuma das raças.
Os humanos são tão desprezíveis e estúpidos neste filme que ficamos torcendo para que eles morram rápido e não sobre nenhum para que possamos pelo menos acompanhar todo o resto da trama pelos olhos do Predador (mas é claro que isso não acontece).        
Toda a trama se passa em uma cidadezinha do interior onde os caipiras nem sabem que o que está matando a população são alienígenas, o que nos faz lembrar daqueles filmes Trash de carnificina onde surgem monstros do nada e dizimam a população do Texas em meia hora e no final resta apenas um único sobrevivente canastrão que fuma compulsivamente e solta piadinhas infames sobre os monstros.
Diferente do primeiro, a fotografia deste parece amadora, com uma iluminação quase nula e os piores ângulos que se possa imaginar.
E foi justamente em Aliens vs Predator Requien que o maior caçador do universo sofreu sua pior humilhação, entrando instantaneamente nesta postagem que se fosse feita a quatro anos atrás aqui (ignorando o fato de que o blog não existia) estaria tratando apenas do Alien.
Em 2010 lançaram um projeto que estava arquivado ha anos, Predadores, eu ainda não assisti, mas soube que não é ruim, mesmo que um dos predadores seja morto por um cara usando uma Katana, e para uma raça que peitou o Arnold Shwarzenegger ser morta por uma espada tem que estar passando por uma época difícil mesmo.

  


E agora falando do lado mais prejudicado da historia.
Começo falando que Alien é prejudicado desde seu segundo filme Aliens ou Aliens: O Resgate no Brasil.
Quando Ridley Scott teve vontade de criar o primeiro filme em 1978, ele queria algo mais próximo de uma obra de arte viva, por isso se impressionou com os trabalhos do misterioso e excêntrico H.R Giger que desenhava em um padrão do qual o diretor quis colocar em todo seu filme. A ideia deu certo e se compararmos desde os cenários até o próprio Alien podemos perceber que são como um quadro do Giger em vida e movimento.
O primeiro filme narrava a historia de sete tripulantes e um gato que estavam a bordo do cargueiro Nostromo em curso para o planeta Terra, durante a viagem, a nave recebe um chamado desconhecido de algum canto do universo e os tripulantes decidem averiguar para saber se não se trata de um S.O.S, descobrindo assim um planeta chamado LV-426. Ao explorar este planeta, um dos passageiros é impregnado por uma criatura que se abrigava dentro de um ovo encontrado nas ruínas de uma nave alienígena. Uma vez de volta a Nostromo, o infectado acorda depois de algum tempo e acaba morrendo quando um ser semelhante a uma serpente destrói seu tórax ao nascer. A criatura cresce rapidamente se tornando um ser terrivelmente forte e inteligente que começa a matar um a um os tripulantes da nave... exceto Sigourney Weaver... mas quem não sabe que assista ao filme, ele é tão bom (pessoalmente acho melhor) quanto Predador.   

O flagelo de Alien começa logo no segundo filme, e mesmo que metade dos fãs estejam divididos entre estes dois a continuação dirigida por James Cameron é inegavelmente diferente ao ponto de ser mais um filme de ação do que de terror.
Nunca vou dizer que Aliens: O Resgate é um filme ruim, só o Alien é ruim neste filme. Se você conhece os Aliens como criaturas anorexas que correm em quatro patas, morrem com qualquer coisa, burros pra cacete, devotos a Rainha Alien e que são vistos como uma praga que vem aos milhares então você conhece o padrão de Xenomorfo criado por James Cameron, não apenas isso, temos também os Fuzileiros Coloniais (Marines), a Weyland-Yutani Corporation, Rainha Alien, Alien Warrior, Rifle de Pulso e muitas outras coisas que serviram de ícones para a franquia e que simplesmente encobriram o trabalho mórbido e claustrofóbico de Ridley Scott, mantendo da arte do H.R Giger apenas o próprio Alien, que fora reduzido a uma espécie de animal insetóide que age como um zumbi extremamente ágil.
Em Aliens: O Resgate o que mantém o filme como uma obra prima são os personagens, todos são muito bem explorados e a ação não deixa nem um pouco a desejar. Destaco como um dos maiores ícones da série a personagem de Sigourney Weaver, tenente Ellen Ripley com a pequena Newt agarrada a seu pescoço enquanto segura um Rifle de Pulso e usa um cinto de granadas.

O segundo filme popularizou os Xenomorfos de uma forma incrível, mesmo destruindo a atmosfera criada por seu autor original, mas então tudo aquilo que a franquia Alien representava começou a desmoronar de uma forma devastadora, começando pela imagem do Alien que foi se tornando a de uma criatura cada vez mais patética, e, Alien 3 veio para estragar a bela historia do segundo e tornar Ripley motivo de dúvidas e até piadas, sendo esta "mãe" de um alienígena que ainda estava para nascer. De acordo com a historia, Ripley havia sido estuprada por um Facehugger (criatura semelhante a uma aranha que libera o embrião de Alien no hospedeiro pela garganta) e no final se suicida para não ser capturada e estudada.

Ignorando tudo o que já havia sido mostrado, a série Alien continuou em 97 de forma esculachada e mal feita.
Ripley é clonada sem razão nenhuma (e sem sentido... ela se joga em uma caldeira de ferro derretido em Alien 3) e junto do clone o alienígena que estava em seu ventre vem junto (WTF?), mas como a clonagem não é perfeita, parte dos DNAs são trocados e Ripley vem com sangue ácido e instinto de predadora e a Rainha que estava em seu tórax (sim era uma Rainha) nasce com um feto, que da a ela a capacidade de ter filhos.
Os efeitos especiais deste filme são muito bacanas e impressionam até hoje, tirando os ovos de Aliens que parecem feitos de pudim, a movimentação das criaturas ficou bem legal e temos a chance de ver alguns nadando, o que vale muito a pena, a cena é bonita e angustiante.
Quanto aos personagens... a Ripley ta uma porcaria, toda a sua humanidade foi tirada, ela é sádica, vazia e sem graça, o que decepciona os fãs da personagem, deram um jeito de colocar Winona Ryder no elenco, o que não ajudou muito pois a moça fez uma atuação no máximo aceitável, os outros personagens acabam sendo extremamente secundários e cansativos, os Xenomorfos não estão de todo burros, mais ainda sim bem longe do que foi mostrado em 78.

E agora o assunto entra em dois filmes citados acima, porém de uma visão diferente, esta é mais suja...

Com a chegada de Alien vs Predador, vários fãs puderam presenciar os tão amados Xenomorfos sendo tratados como animais burros de uma forma jamais vista. Cães de caça dos Predadores? Teste para o caçador provar sua força? Serpentes? Que merda é essa?
Não importa se um único Alien consegue matar dois Predadores (o que é impossível), o bicho se tornou apenas uma praga mais uma vez, agora povoando uma piramide soterrada, os Aliens parecem ser apenas um estorvo para os Predadores, um empecilho para os humanos ao longo do caminho (mesmo que a maioria morra por ataques de Aliens) e a Rainha foi transformada em um T-Rex. Mais nada a declarar.

Aliens vs Predator 2
Não há muito a se dizer sobre a continuação deste filme na parte dos Aliens, tudo de ruim que poderia ter acontecido já aconteceu.
Mas vou citar o híbrido que aparece, chamado de Predalien, a criatura é praticamente uma afronta as duas séries. Eu sei que o Predalien é um personagem dos videogames, porém não podemos comparar um personagem de um jogo de tiro que visava criar motivos para o jogador sair metendo bala em Xenomorfos e Predadores e vice e versa com um filme que deveria ser fiel ao máximo as séries de origem (aliás os jogos SÃO mais fiéis do que os filmes). O Predalien aqui pode colocar embriões de Aliens em humanos usando a boca retrátil, visando mulheres grávidas para que as criaturas possam se alimentar e nascerem mais fortes, o que torna uma Rainha totalmente dispensável. Quer dizer... os diretores tiveram a coragem de levar a diante um filme cheio de defeitos e ainda por cima tornar o que deveria ser apenas uma variação mais forte em uma substituição prática e conveniente da Rainha Alien, sua aparência é mais voltada para a de um Predador do que para a de um Alien, o que é estranho já que os Xenomorfos não desenvolvem traços faciais e nem cabelo de seus hospedeiros.

Os dois monstros ainda me agradam como o que representam, seus visuais ainda são bons, quanto ao Predador, ele apenas foi reduzido a um monstro qualquer com o passar do tempo, porém sua imagem ainda impressiona e passa coragem e fúria. O Alien simplesmente se deteriorou e distanciou do que foi um dia, mesmo que ainda seja meu favorito, a única coisa que parece ter esperança é a atmosfera e a ambientização, Ridley Scott está de volta com um filme que promete trazer revelações por um lado que ainda não fora mostrado de Alien, porque até então a trama acorreu apenas no espaço, o planeta de origem e as outras espécies possíveis ainda não foram mostradas, muito menos a origem das criaturas (entendeu o que eu quis dizer com "mostrar o planeta dos Predadores foi um erro"?), agora ainda podemos esperar que os cenários voltem a ser a obra de arte que já foram um dia.
Espero não ter enchido o saco com o post, mas acho que não sou o único que pensa assim, os fãs destes dois seres sabem o quanto suas séries de origem foram bem feitas e agora veem no que se tornaram.

Até a próxima, com a resenha de mais um filme estranho.

For Fun!!
















Mais legal que o filme...