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29 de mai. de 2012

Femme Fatale

   Admito que quando eu era mais novo, era um pouco machista em relação a personagens femininas. Para mim, mulheres em filmes, séries, jogos, etc. deviam ser atenciosas e carinhosas, ou deveriam fazer o papel da donzelas que precisavam ser resgatadas. Bom, hoje eu penso diferente.
   Este vai ser um post sobre as mulheres mais fodas no cinema na minha opinião.

    
   Beatrix Kiddo: Também conhecida como The Bride e Black Mamba, é a protagonista representada por Uma Thurman do clássico de Quentin Tarantino: Kill Bill. Ela é uma mulher que busca vingança após seu amante e companheiro de grupo deixá-la em coma com um tiro na cabeça. Isso é resumidamente a história do filme. O interessante é quando é revelado que  The Bride era na verdade, uma ex-membro do "Deadly Viper Assassination Squad", um grupo de assassinos de elite. Beatrix é a única do grupo a conhecer "Five Point Palm Exploding Heart Technique", uma técnica capaz de matar uma pessoa em questão de segundos apenas com os dedos, ensinada por seu sensei Pai Mei. Após acordar de um coma de quatro anos, (em qual era constantemente violada) decidi entrar em uma jornada de vingança banhada de sangue contra todos os membros da Deadly Viper, no qual consegue sair vitoriosa. Acho que cortar meio mundo com uma katana e fugir de um caixão de madeira enterrado à sete palmos abaixo da terra usando apenas as mãos é suficiente para entrar nessa lista.



   Fox: Angelina Jolie é um exemplo típico de Femme Fatale no cinema atualmente. Linda e perigosa, um destes exemplos teria que entrar nesta lista. Fox é uma personagem do filme e quadrinho Wanted, escrito por Mark Millar. No filme, (quadrinho, tanto faz...) ela é a escolhida para treinar o filho do assassinho The Killer (que redundância...), Wesley Gibson. Excelente atiradora, motorista e tudo mais, é curioso saber o que pode acontecer entre ela e Wesley quando acabam virando amantes. Coberta de tatuagens, charmosa e armada até os dentes, Fox é uma personagem marcante quando se fala de mulheres "fodonas". 


   Lisbeth Salander: Essa mina toda moderna é uma das detetives femininas mais que legais já inventadas (se é que existem muitas detetives femininas). É a personagem principal na saga Millennium junto com o jornalista investigativo Mikael Blonkvist. O filme, baseado no primeiro livro da saga Millennium criada pelo falecido Stieg Larsson, conta a história de Mikael Blonkvist que após perder um caso de tentar desmascarar escândalos na alta finança, foge para uma ilha ao norte da Suécia para tentar desvendar o caso de sumiço de uma menina chamada Harriet, que está desaparecida por quarenta anos. Lisbeth é uma famosa hacker de computadores. Super inteligente e estilosa, acaba ajudando Mikael em seu caso. O motivo de ela estar nesta lista é a prova de que mexer com ela não é uma boa ideia. Vemos isso quando ela se vinga de seu guardião sadista que dava sua "mesada" em troca de relações sexuais. Após ser estuprada, Lisbeth faz o  mesmo com ele mais tarde, de uma maneira bem violenta. Não satisfeita, tatua em seu abdômen as seguintes palavras: "Sou um porco sadista, um pervertido e um estuprador" e ainda por cima o ameaça de morte se chegar perto dela novamente ou tentar remover a tattoo. Acho que já entenderam aonde eu quero chegar. Filmaço dirigido por David Fincher que na minha opinião é um dos melhores diretores atualmente, recomendo.



   Mathilda: Para fechar essa lista com chave de ouro, apresento a criança mais legal da história do cinema. Mathilda é o exemplo perfeito de crianças que vivem uma infância desgraçada. Com apenas onze anos, vive com seu pai que é traficante de drogas e sua família desvairada. O pai é assassinado junto com sua família por um policial corrupto interpretado por Gary Oldman. Mathilda consegue escapar fugindo para o apartamento de seu vizinho misterioso. Esse vizinho é Leon, um assassino profissional interpretado por Jean Reno (Muitos assassinos profissionais para um só post.). Mathilda decide se vingar. Não pela sua família inteira, mas pelo seu irmãozinho de quatro anos, o único pelo qual possuía algum tipo de afeição. Quando descobre que o tipo de serviço seu vizinho realizava, pede para morar com ele e para ele lhe ensinar suas técnicas mortais, que incluem desde facas e pistolas e até snipers. Este cede após muita insistência. É assim que começa a saga de Mathilda, vivendo do jeito como muitos moleques gostariam, desde limpeza de armas e até mesmo na realizações do serviço. Mathilda é interpretada pela famosa Natalie Portman que tinha apenas treze anos na época.

19 de mai. de 2012

O apocalipse zumbi mais famoso do momento vai parar nos consoles

   
   Este aqui vai ser o meu segundo post sobre The Walking Dead, mas agora vou falar do jogo que saiu há pouco tempo. O primeiro capítulo de cinco se eu não me engano se chama A New Day, e você não joga com o Rick como muitos esperavam. Creio que ele ainda esteja no hospital enquanto nossa história acontece.
   Em A New Day, você está na pele de Lee Everett, um homem que está indo em direção a cadeia sob acusação de homicídio. Mas tudo muda quando sofre um acidente de carro e percebe que está cercado de criaturas sedentas de sangue e loucas para arrancar um pedacinho dele.
   O que mais surpreendeu a todos, foi o fato do game não ser um "Left 4 Dead 3", e sim um simples point n' click (Aqueles jogos em que o ponteiro do mouse faz praticamente todas as ações). Na minha opinião, assim é bem melhor, porque o jogo fica mais focado nas condições psicológicas dos personagens ao invés de entretenimento que se baseia em cabeças explodindo. Mas não se engane, o jogo está recheado de momentos em que você precisa pensar rápido para sobreviver.
   Outro ponto interessante é que as escolhas que você faz durante o jogo pode alterar a opinião dos outros sobre você ou como estes se comportaram com você ao decorrer da história. 
   Os gráficos não lá tão detalhados, mas isso pode ser considerado um charme, pois dá a impressão que você está jogando dentro de uma revista em quadrinhos, como pode ver na imagem ao lado. E como o jogo está dividido em vários capítulos, aumenta ainda mais a sensação de você estar acompanhando uma série totalmente nova.
   Outro detalhe divertido que me chamou a atenção é que durante nossa história, você encontra personagens já conhecido pelas hqs ou pela série. Estes são o fazendeiro Hershel e sua família e o queridinho Glenn, o carismático entregador de pizza coreano.
    Emfim, é um jogo altamente recomendável para quem é fã da HQ,  mas não muito para os que esperavam a típica ação interrupta e sanguinolência de outros jogos do gênero. 

  

15 de mai. de 2012

Nas Garras do Destino

Olá a todos, como já faz um tempo que não dou as caras por aqui, decidi falar de um Anime, coisa que deixei um pouco de lado no blog.

Antes de mais nada, quero agradecer a todos os meus amigos que me apoiaram e incentivaram a minha jornada em busca de uma publicação na Shonen Jump. Pois a todos vocês que de alguma forma demonstraram que torcem por mim, seja por meio de um simples(mas valioso) "gogo entrar na Jump!!" do Lucas Garibaldi, um grande poema (clique) dedicado a todos os desenhistas feito pelo meu velho amigo Caio S. Cordeiro (me incluindo na lista de homenagem), a incentivação da guria retardada que eu tanto amo mas não vejo há meses, e a todos que conversam comigo diariamente e sempre me desejam sorte, digo com orgulho que nosso projeto está rumando a passos vigorosos, e que se as coisas continuarem desta forma eu e Carlos conseguiremos sim publicar na Jump, então... obrigado, pois cada incentivo funciona como uma dose de combustível para que eu desenhe com mais gosto ainda. Aí vocês vão ter que me aguentar fazendo O mundo do autor 5,6,7,138...

Indo a postagem que é o que interessa agora.
A bola da vez será um dos maiores sucessos da Clamp.

                                                             xxxHOLiC




Holic é uma série de mangás que foi lançada praticamente de forma paralela a Tsubasa, da qual eu não vi ainda, ambas as historias se passam não apenas no mesmo mundo como também seus eventos são simultâneos, o que faz com que alguns personagens de ambas se misturem as vezes, porém isso acontece apenas com o mangá.

Watanuki Kimihiro é um rapaz sério e atrapalhado com cara de nerd que por algum motivo estranho consegue ver fantasmas e atraí-los com a mesma intensidade que um cara gordo e suado atrai zumbis durante uma infestação.
Durante o assédio de alguns espíritos inquietos, Watanuki acaba chegando em uma estranha residência, seguindo em direção a entrada sem exatamente saber porque suas pernas não obedecem a seu comando de dar meia volta e cair fora.
Mais tarde vem a descobrir que o lugar se trata de uma loja, sua proprietária Ichihara Yuuko, é uma enigmática feiticeira, acompanhada por suas ajudantes gêmeas Maru e Moro a mulher barganha a sorte e o destino de outras pessoas que assim como Watanuki entram no estabelecimento sem nem ao menos saber para onde estão indo.
De forma quase que obrigatória, Watanuki acaba barganhando com Yuuko seu dom de enxergar espíritos em troca de serviços para a proprietária até que isto equivalha a um preço equivalente.
A cada dia que passa na vida do jovem estudante desde então, coisas bizarras e curiosas começam a acontecer, cada cliente que entra na loja traz consigo algum tipo de cina, dom ou maldição do qual é resolvido no final de forma simples ou até mesmo levando o indivíduo a morte. Aos poucos, outros personagens relacionados a Watanuki começam a entrar na trama, como o distraído Shizuka Doumeki, do qual o jovem nutre rivalidade e seu interesse amoroso Himawari Kunogi, estes dois são do mesmo colégio que o protagonista e exercem funções espirituais importantes no decorrer ha historia.
Não poderia falar de uma obra da Clamp sem falar do Mokona, pois é em Holic, além de referências a outros mangás da série como Chobits ou X1999, este bicho estranho pelo qual as Otomes piram também participa do elenco principal, fazendo uma ligação com o Mokona de Tsubasa, fora isto ele é chatinho e barulhento, porém não tem uma voz irritante, o que o torna aceitável e as vezes até mesmo engraçado.

Com uma arte ousada que beira o abstrato e faz os personagens parecerem manequins vivos, Holic chama a atenção exatamente por todos os detalhes visuais, que na minha opinião são o grande charme do desenho (se você é daquelas pessoas que ficam de mimimi dizendo que Anime não é desenho, saiba que está tentando se convencer de algo tão controverso quanto a velha historia de que peixe não é carne). É engraçado ver que enquanto tantos Animes começam a incluir 3D conforme o tempo avança, Holic usa o 2D de forma criativa e extremamente a seu favor (não tanto quanto South Park, claro) para que fique mais semelhante ao traçado do Mangá.
Yuuko a esquerda
Enma Ai a direita
A abordagem da trama realmente é diferenciada de muitas outras que já vi, centrando em crendices e lendas antigas orientais sem apelar para o exagero ou sem ter que desviar a proposta que o ambiente retratado oferece. Nesse caso, assim como Jigoku Shoujo, Holic é mais um destes Animes que assistimos e não conseguimos mais parar mesmo que seus acontecimentos (pelo menos no início) pareçam isolados. Aliás por falar em Jigoku Shoujo... foi só eu que percebi que a Yuuko parece uma versão adulta da Enma Ai?


Holic também conta com um elemento muito bem vindo que é o humor, porém é um humor um tanto quanto diferente, sendo que ele se sustenta mais para o lado do protagonista Watanuki, que, como foi dito antes é um cara muito atrapalhado e ainda por cima azarado (seu azar tem uma explicação, porém não vou dá-la), então podemos esperar cenas engraçadas que surgem de seus encontros com espíritos, sua forma desengonçada de se mover quando está nervoso ou até mesmo sua ótima dublagem oriental cheia de balbuciados e os mais variados sons de frustração, no entanto eu não sei como é Holic dublado portanto não posso dizer se o desenho perdeu ou não este detalhe na versão brasileira.

A trilha sonora é muito boa, cumpre perfeitamente bem seu papel e consegue fazer um clima mudar rapidamente de humor para tensão e quem sabe até mesmo terror, a abertura da primeira parte é uma das melhores que já vi, tendo uma musica muito viciante e divertida chamada 19sai(juu-kyuu-sai).

O mangá de Holic (ou xxxHOLiC, ou não vi porque manter os xizes durante o post) teve apenas uma unica sequencia, seu título teve uma leve mudança depois de um certo volume porém voltou a ser o que era mais tarde e terminando junto de Tsubasa, o anime foi duvidido em duas temporadas, a primeira xxxHOLiC e a segunda xxxHOLiC Kei, ambas vieram antes de um filme de estréia chamado Sonho de uma Noite de Verão.

Para encerrar a postagem deixo a já mencionada abertura da série, espero que tenham gostado. Até a próxima.

4 de mai. de 2012

O Mundo do Autor Pt.3

Olá mais uma vez leitores!!!
Recentemente aconteceu algo realmente doido aqui comigo que praticamente me obrigou a escrever o mundo do autor 3.

Um camarada chamado Carlos entrou em contato comigo para tratar de assuntos sobre Mangás, me disse que era roteirista e que precisava de um desenhista. Eu fiquei feliz é claro, afinal de contas sempre é bom trabalhar em projetos novos, no entanto a coisa era mais abrangente do que fazer um simples fanzine... porque havia uma chance de ENTRAR PARA A SHONEN JUMP!! Só isso...
O roteiro do Mangá escrito por Carlos teve uma boa recepção por parte da editora, o que abriu portas para que ele conseguisse uma publicação, no entanto, o desenhista que o acompanhava Fábio, tinha outros assuntos a tratar e não botava tanta fé que iriam conseguir um espaço na Jump. Depois disso Carlos conseguiu um outro desenhista do qual não lembro o nome, que, por morar longe demais e não ter um ritmo dinâmico foi logo descartado. Eu sou o terceiro a tentar e provavelmente a ficar até o fim, pois não tenho motivos para desistir, na verdade estou muito perto de realizar um sonho.


Tale Of The Grim Reaper será a bola da vez, o que me obriga a engavetar o Trick, mas não importa, vou manter uma promessa que fiz um dia de conseguir publicar pelo menos o primeiro capítulo do meu mangá, mesmo que demore, isso na verdade é bom, pois ganho mais experiencia ao longo dessa jornada.
Ainda tenho que me acostumar a desenhar os personagens dessa historia, gostei muito de cada um deles e acho que isto não será difícil.

Lembrando que nossa chance ainda é pequena, a garantia de uma publicação é bem rasa, no entanto ainda é uma chance que não pode ser desperdiçada e eu vou fazer de tudo para que dê tudo certo.

Por algum motivo estranho a postagem antiga que fiz sobre Bakuman agora começa a me vir a mente...quando a escrevi tinha esperanças de me tornar um profissional um dia. A chance chegou, eu posso agarrar, e quem sabe eu possa vencer...

A postagem desta vez foi apenas uma notícia, quem lê o Guardião peço que torça por mim e pelo Carlos, eu não vou sumir daqui e nem diminuir a qualidade dos posts, só vou jogar menos games, o que já é alguma diferença.

Para quem quiser ter uma ideia de como será o nosso futuro Mangá e candidato a vaga na Jump semanal, é só clicar neste link: http://taleofthegrimreaper.blogspot.com.br/ o blog foi idealizado pelo primeiro desenhista, por isso a arte diferente da minha.

Até.

3 de mai. de 2012

O Inverno está mais perto do que nunca...

   Game Of Thrones não é mais novidade para ninguém, com ambas as séries e os livros  bem sucedidos e  aceitados pelo público e pela crítica, a popularidade dessa saga cresce cada vez mais. 
   Bem, o motivo deste post? Dizer minha opinião na parte psicológica da série. Para quem não conhece, As crônicas de fogo e gelo é uma saga de aventura/drama épica escrita por George R. R. Martin. Basicamente a história se passa em Westeros, onde várias famílias disputam o trono de ferro (que controla os sete reinos) para sobreviver ao longo inverno que se aproxima que pode durar até décadas.



   Muitos comparam essa saga com a do senhor dos anéis, afirmando até que ela é melhor (eu acho impossível comparar porque os livros foram escritos em épocas completamente diferentes e Game Of Thrones trata de um assunto muito mais adulto e delicado do que senhor dos anéis.). Isso provavelmente pelo fato de ambas as histórias se passarem em um reino imaginário numa época medieval. Pois bem, o interessante dessa saga é o fato dela possuir uma variedade vasta de personagens muito bem explorados psicologicamente, muitos deles possuindo suas próprias ambições e fortes personalidades. O motivo de Game Of Thrones ser uma história mais direcionada para o público adulto é por tratar de assuntos que até podem ser considerados taboos, como incesto e muitos outros tópicos delicados. Obviamente isso trouxe muitas reclamações para George. Ainda mais pelo fato de Daenerys, umas das principais personagens, ter engravidado com apenas 13 anos. Ainda mais pelo os atos sexuais serem narrados sem frescura nenhuma se me permitem o termo. George explicou tudo isso dizendo que queria aproximar sua história o máximo possível da "nossa" época medieval, em que as meninas era consideradas preparadas para os atos sexuais após suas primeiras menstruações. Não apenas esses, mas também muitos outros assuntos incluindo até mesmos, questões raciais.




Traição também é um assunto muito abordado na série e George faz questão de deixar a história mais parecida com a realidade, te lembrando do fato de que ninguém é imortal. Não estou dizendo que todo mundo morre, mas não aconselho a ninguém se apegar a algum personagem. Nos livros, a narração varia de personagem em cada capítulo, narrando a história paralelamente, o que te dá a sensação de estar mais "por dentro" e entender o que está acontecendo na visão de cada um. É exatamente por causa disso que você pode mudar sua opinião sobre algum personagem a qualquer momento. George também é um excelente escritor que sabe muito bem descrever as cenas, mas de um modo que prenda você a leitura, diferente do livro do senhor dos anéis no qual Tolkien descreve tanto que fica até cansativo. Mas não estou aqui para fazer comparações. 


   No momento, Martin está está escrevendo o sexto livro de sete "The Winds Of Winter" e a série se encontra na segunda temporada. O seriado também é uma excelente pedida para que não curte muito uma leitura. Com um elenco e atuações impecáveis, os episódios de 50 min. à uma 1 hora cada, descrevem perfeitamente o mundo de Westeros e suas histórias, com maravilhosos cenários, (exatamente do modo que você imagina quando está lendo os livros), ótimos efeitos especias e cenas de ação divertidíssimas. Não é a toa que George R. R. Martin é um considerado o mestre da literatura fantástica atualmente.





2 de mai. de 2012

Amnesia... um conto de horror feito para você

Yooooooooooohhhhhhh!!!! leitores! Depois de um século estou de volta para descongelar o blog e trazer mais uma inusitada análise sobre um jogo!

Como eu só faço análises sobre coisas que me tiram muito a atenção, de vez m quando eu posto algo sobre um jogo aqui.
A bola da vez é um game que me deixa boquiaberto toda vez que penso em como seu sistema funciona e seu dever é bem cumprido quando mais um jogador corre em direção ao interruptor para acender a luz ofegante e trêmulo, mas mesmo assim satisfeito.



Você tem ou já teve medo do escuro?

Imagine um jogo do qual sua lanterna tem um limite de tempo para ficar acesa, depois disso é necessário trocar seu óleo para voltar a usá-la, os esqueiros são limitados e acendem poucas velas e tochas em volta, caso eles acabem... diferente de Silent Hill... você vai ficar em plena escuridão, tendo que tatear as cegas em busca de luz e deixando de lado sua missão e total atenção a trama da historia, correndo o risco de cair nas mãos de um dos vários monstrengos que vagam atrás de você.


Uma breve introdução a historia:
O jogador incorpora Daniel, um rapaz inglês que acorda com amnésia em um castelo sombrio e perturbador, depois de jogar por alguns minutos, descobre-se que Daniel escreveu uma carta para ele mesmo antes de perder a memória, explicando que seu dever é descer até a parte mais funda do castelo e matar um velho senhor responsável por algo macabro e terrível, a carta termina advertindo sobre a presença de uma "sombra" que persegue Daniel e quer matá-lo a todo custo.
A medida que se joga Amnesia, a trama vai sendo contada através de pequenas cartas, diários que são encontrados e breves flashes de memória tidos pelo protagonista.

Basicamente falando, isto é a historia de Amnesia, porém, quanto mais o jogador vai descobrindo sobre ela, mais interessante vai ficando, pois ainda resta saber afinal de contas quem é Daniel e por que ele tem que matar o dono do castelo.

Agora tratando a parte mais marcante do jogo.
Quando jogamos Resident Evil 3 queremos encontrar o Nemesis, afinal de contas ele da medo mas é muito alucinante fugir dele, sem falar que o visual da criatura é muito bacana, o mesmo acontece com o Silent Hill 2, quando encontramos o Pyramid Head. Mas no caso de Amnesia, até mesmo uma oração é bem vinda para que não nos topemos com um Buscador (criatura bizarra que persegue Daniel), pois não temos armas para lidar com a criatura.
Tá enxergando alguma coisa?
   É assim que você enxerga a maior parte do jogo
Os únicos procedimentos que podem ser usados são esconder-se em local escuro e não fazer barulho até que o desgraçado vá embora. E é nesse momento que o sistema do jogo mostra suas cartas pois... se Daniel ficar no escuro por muito tempo ele fica insano! Logo, vai o jogador se borrando de medo ascender todas as luzes das tochas e velas pra deixar o local bem visível, e quando ele abre ema porta qualquer e se depara com o ser que não poupa esforços e corre atrás até o ponto de destruir portas para pegá-lo, ele não tem lugar para se esconder, pois tudo está iluminado... agora é só se encolher em um canto enquanto espera para ser retalhado.

O mais interessante nisso tudo é que os monstros são apenas um detalhe, pois o jogo não te deixa descansar nem por um segundo, se você fica em um lugar iluminado por muito tempo, o jogo para e você percebe que não vale a pena, se você fica com a lanterna acesa apenas porque está com medo, o óleo dela pode acabar no momento em que mais precisa mais tarde, se você ficar no escuro por muito tempo, a mente de Daniel começa a ficar deteriorada, e ai chegam os ruídos estranhos, rugidos animalescos, portas rangendo e o maldito ainda começa a ficar ofegante e a fazer barulho, atraindo qualquer buscador que esteja por perto. A trilha sonora não para nem um segundo, e se parar, pode ter certeza de que ela vai continuar a qualquer momento em um ritmo mais agonizante, as músicas variam de ruídos que seguem em loop, arranjos sombrios de corais e um som frenético de quando um monstro está correndo atrás de você.

A impressão de que você nunca mais vai ver a luz do dia novamente e que está claustrofóbicamente preso cada vez mais abaixo de um castelo corroído pelo tempo cheio de masmorras, câmaras de tortura e abatedouros é intensa.

Quando se começa Amnesia, a impressão que temos é que o jogo quer nos assustar a qualquer momento, o que causa um certo desapontamento, afinal de contas o início é até bem iluminado e raramente o personagem corre risco de vida, mas a cada porta que vamos abrindo a dificuldade vai aumentando, os quebra-cabeças não são difíceis, na verdade seriam até mesmo patéticos, se não fosse o fato de que você precisa reunir coragem para andar de um lado para o outro pra encontrar chaves e itens, e na hora de montá-los termos que ficar olhando em volta porqu a sensação de estar sendo vigiado permanece o game todo.

Terminando o que tenho para falar de Amnésia, o jogo tem gráficos bem simples que chegam a ser fracos em certos momentos, mas isso não influencia em nada e só quem já jogou sabe disso. Algumas pessoas disseram que acharam o jogo fraco, eu as desafio a jogarem depois da tão comentada e rápida "fase da água" e manterem o mesmo ritmo que tinham no começo.
Eu não o recomendo para pessoas que sentem medo fácil, pessoas de coração frágil e cagões (mesmo que eu tenha me assustado fácil, com meu coação quase doendo e me borrando de medo).

Deixo abaixo um Gameplay com algumas partes bizarras.

Clique no ícone do YouTube no canto do player e veja em tela cheia com a luz apagada, só pra sentir uma pitada do que o jogo passa.

                                         Ignorem as brincadeiras WTF do sujeito...