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29 de jan. de 2012

Sobre o Mascote do Blog

Pessoal... esta postagem é apenas uma explicação, portanto apenas leiam para entender a última atualização.


Eu lhes apresento:              Nottorius - o Lobisomem português
Nottorius é o novo mascote do blog, ele é um Lobisomem que se parece muito com um Husky Siberiano obeso e desinteressado, mas não se enganem, ele é um excelente protetor para o Guardião (isso soou meio sem noção...), Nottorius fala Português de Portugal porque eu não queria dar a minha voz pra ele e as vozes brasileiras que tinham disponíveis não ficavam legais, daí pensei -por que não um Lobisomem português...?- espero que consigam entender o que ele fala e que ele seja muito bem aceito. Qualquer mensagem sobre o novo mascote, você pode deixar nesta postagem mesmo, acho que não tenho mais o que falar dele, mas para ouvi-lo falar do blog é só clicar no botão de Play (e pelo amor do santo negão Po Po não vá clicar na foto acima pensando que é o original, ele se encontra a direita do blog, junto dos outros Gadgets). 

28 de jan. de 2012

Histórias interessantes acontecem no badalado bairro hippie de Mission Hill



Mission Hill foi um desenho estadunidense que estreou na WB em 1999 e foi ao ar até 2002 no bloco Adult Swin do Cartoon Network. De modo geral, o desenho retrata a vida de Andy French, um vendedor de colchões de 24 anos que sonha em ser cartunista. Andy divide um apartamento com seus dois colegas de quarto: Jim, amigo desde os tempos do colégio, é extremamente alto e demonstra a maioria de seus sentimentos com um simples "Ok", Jim é um agente publicitário que ganha grandes quantidades de dinheiro por apelar no marketing direcionado para a geração Y. Ele também possui um vasto conhecimento na área tecnológica, sabendo lidar com todos os tipos de utensílios eletrônicos. Curiosamente, Jim não parece se importar muito com todo o dinheiro que possui. A outra "Roomie" é Posey, uma garota meio hippie que só parece se interessar pelas suas plantas e sempre julga uma pessoa pela sua "luz interior". Andy vive tranquilamente até o dia em que foi fazer uma visita para os pais que estão de mudança para pegar Stogie, seu cachorro alcoólatra que parece conseguir digerir qualquer coisa, desde cigarros até controles remotos. Quando Andy chega lá, tem uma surpresa ao que ver seu irmão Kevin, um cdf que tirou mais de 140 ponto no seu teste de aptidão, está com as malas prontas e seus pais dizem que ele vai se mudar com Andy até conseguir entrar na universidade de Yale. Andy diz para seus pais que isso não vai acontecer porque este odeia Andy e afirma que ele vai atrapalhar a vida dele, mas aceita relutantemente depois de sua mãe dizer que Kevin o adora.

Mission Hill é um desenho mais direcionado para o público adulto, retratando questões morais e sexuais. Ao longo dos episódios, vemos Kevin tentando se adaptar na mesma vida adulta que seu irmão leva e Andy tentando se encaixar em algum emprego pois é frustrado por não conseguir ser um cartonista.
O estilo do desenho é bem legal (diferente de muitos desenhos atualmente que parecem serem feitos com pressa e sem paixão nenhuma), vemos a cidade fictícia de cosmopolis como uma daquelas cidades noturnas coloridas norte-americanas, com várias placas de Neon destacando diverso bares de Jazz e baladas.

Tirando os principais, Mission também possui alguns personagens importantes que fazem várias aparições ao longo da série. Entre eles estão os outros moradores do prédio de Andy: O casal homossexual de 60 anos, Gus e Wally e o casal Natalie e Carlos e seu bebê no qual o nome nunca foi dito. Também temos a meio-namorada de Andy, Gwen e os dois melhores amigos nerds de Kevin, Toby e George.



Apesar dos episódios terem premissas inteligentes e divertidas, o seriado possui apenas 18 episódios, 13 deles sendo oficiais e 5 que ficaram apenas em animatics devido ao cancelamento da série.

Eu posso afirmar sem hesitações de que Mission Hill é um dos meus desenhos prediletos e até hoje não me conformo com o fato de ele ter parado na primeira temporada. Mesmo com apenas 13 episódios sem contar com os animatics, recomendo a todos que tiverem a oportunidade de assisti-lo.

19 de jan. de 2012

100% Tamer

Olá leitores, mais uma análise sobre um Mangá. Mas desta vez será um mangá meio raro... na verdade nunca o encontrei pra vender. Por isso vou disponibilizar o link para um outro blog caso alguém queira baixar a primeira parte do mangá para conferir.


                                                         Digimon V - Tamer 01

  O pessoal que assistiu a série Adventure deve se lembrar que o líder do grupo de sete crianças que foram parar no Digital World se chamava Taichi (Tai aqui no Brasil), bem... lhes apresento Taichi, mas não é Kamiya Taichi (o do Agumon), este é Yagami Taichi. Embora eles tenham o mesmo visual, suas personalidades são diferentes, este Taichi se parece muito com o Gon do Hunter x Hunter, ele simplesmente parece não ter noção do perigo e encara qualquer desafio sem pestanejar, mesmo que seu inimigo seja maior e mais poderoso. Outro aspecto que difere é que seu companheiro Digimon é um V-Dramon e não um Agumon.


Desde pequeno era muito viciado em Digimon, na verdade nunca deixei de ser, pessoas que criam Digimons, não importa os meios que usam são chamados de Tamer. Para quem pensa que Digimon é apenas um anime que se inspirou no tão cultuado Pokémon saiba que esta franquia existe a muito mais tempo do que a série animada (realmente não é velho como Pokémon), os Digimons sempre estiveram presentes na minha vida, sendo por meio de cartas e principalmente jogos. É com muito orgulho que digo que além de evoluir muitos Pokémons, já evolui muitos Digimons no meu passado (e ainda evoluo). Com certeza é uma franquia que deve ser explorada para ser apreciada, mas que infelizmente foi alterada e infantilizada por americanos e teve ajuda de brasileiros, três exemplos interessantes são:

Brasil                 Japão

Digimundo = Digital World

Digiescolhido = Tamer

Digievolução = Shinka
Confesse que generalizar tudo com "Digi" no início torna qualquer palavra tosca e infantilóide, sem falar que as únicas que deveriam começar assim são Digimon e Digivice (Digital Device).



Este mangá que vou falar agora foi escrito por Hiroshi Izawa e desenhado por Tenya Yabuno, publicado em 98 e terminado em 2003, conta a historia de um garoto fã de V-Pets (Virtual Pets) que possui um Digimon não catalogado, o que faz com que seja desclassificado em um grande torneio de Digimon Tamers do qual estava ansioso para participar.
Taichi não entende por que seu V-Dramon foi acusado de ser um Digimon inventado e enquanto verifica se há problemas com seu V-Pet é absorvido para dentro do aparelho e consequentemente cai no Digital World.
Ao chegar no outro lado, Taichi é recebido por nada mais nada menos que seu próprio Digimon, chamado Zeromaru (carinhosamente tratado apenas por Zero).
Taichi então começa a explorar o Digital World lado a seu fiel companheiro, enquanto andam acabam se batendo com um Gabumon chamado Gabo, fugindo de um Tortomon. Taichi e Zero decidem enfrentar o monstro mesmo com as advertências de Gabo de que os Digimons daquela área são muito poderosos.
Usando de pura estratégia, Taichi e Zero vencem rapidamente seu inimigo, impressionando Gabo e convencendo-o a levá-los a seu mestre.
O mestre de Gabo vive em uma grande mansão que se parece muito com um santuário (muito semelhante a Ice Sanctuary do Digimon World de 1999 do PS 1), ele é um poderoso MagnaAngemon (HolyAngemon no Brasil) e após certos diálogos prolongados e algumas batalhas acaba dizendo que Taichi é uma espécie de escolhido Humano, cujo parceiro Digimon proveniente de uma espécie desconhecida deve derrotar um d'Os Sete Lordes Demônios que está levando o Digital World pelo caminho da destruição, seu nome é Demon (lê-se Di-Môn) e esconde poderes inimagináveis muito além de qualquer Digimon existente.
Taichi simplesmente aceita a missão porque não quer que seu parceiro e o mundo cheio de criaturas que ele tanto gosta seja destruído, saindo assim em uma jornada para coletar os únicos objetos capazes de lhe permitir ficar cara a cara com o Lorde Demônio, mesmo que não tenha poder suficiente para impedi-lo.




Este mangá mesmo sendo bem antigo consegue ter um traçado muitas vezes melhor do que muitas temporadas que eu já vi, as vezes tudo parece meio cômico demais e outras horas vemos os Digimons de uma jeito todo detalhado e bonito.
A história, embora clichê, consegue prender porque é simples e os personagens são bem carismáticos, para quem gosta, nem que seja um pouco de Digimon vale a pena ler esta raridade que nem é mais comentada quando se fala nesta franquia.

Quanto ao anime de Digimon, eu só tenho a dizer que mesmo que a dublagem as vezes jogue cenas ótimas por água a baixo, confesso que acho que a primeira temporada tem ótimas vozes brasileiras, mas que não chegam a ser perfeitas quanto a versão original (diferente de DBZ, que tem uma dublagem brasileira muito melhor que a japonesa). De todas as temporadas, recomendo sempre a primeira, a terceira e a quinta, pois Digimon 02 é praticamente o Adventure de movo, o Digimon Fronteira perdeu a graça ao colocar Humanos que evoluem para Digimons e agora o   Digimon Xros Wars mesmo tendo uma ótima história e uma qualidade de animação superior aos outros perdeu muitos pontos ao fazer os Digimons dos protagonistas se fundirem em um Megazord.


O link para o blog prometido está aqui. Eu sugiro que para facilitar as coisas, você clique e arraste para selecionar a página, isso vai melhorar sua visão dos links. Do lado de "Volume Completo" tem o link para baixar em português, basta clicar e fazer o download.




    

9 de jan. de 2012

Sangue Frio? Quem não tem não sobrevive.

Salve! Meus bons leitores!
Primeira postagem do ano, desejo um bom 2012 pra vocês e que nunca percam o pique que os move neste mundinho infectado por humanos medíocres e iludidos.
Mas como o blog é de entretenimento, não quero me perder em reflexões pessoais sobre pessoas e mundo.

Não se esqueça de votar na enquete a direita que vai até o fim do mês, se não tiver uma quantidade significativa de votos, não farei nenhuma mudança. Claro que não será culpa sua, a menos que você não vote. HE HE.


O ano começa com a crítica sobre um Mangá, que apesar de famoso, não teve uma boa divulgação aqui no Brasil (como qualquer outro Mangá).



                                                           Gantz


Este Mangá escrito por Hiroya Oku conseguiu se tornar famoso em todo o mundo por misturar Jogos Mortais com Arquivo X e uma pitada de Hentai. De longe, um dos desenhos mais sangrentos do mundo, destaca-se inicialmente pelo belo traçado, que difere muito dos demais.

A primeira coisa que uma pessoa deve esperar ao começar a ler Gantz, é que as "explicações" são as últimas coisas a serem tratadas, pois todos os acontecimentos são como sonhos vistos por uma câmera de Reality Show com regras de Jogo de Estratégia Online. Vamos a introdução da história.


Kei Kurono é um típico cara individualista que acha o mundo e as pessoas uma grande droga, ele não pensa no bem dos outros, não quer salvar o planeta e muito menos se envolver com qualquer um, a menos que seja uma das garotas gostosas que posam para revistas masculinas. Quando Kurono para em uma estação para esperar o Metrô percebe que perto de onde está se encontra um velho amigo de infância, Masaru Katou. Nas memórias de Kurono, Katou não ficou com uma boa imagem, já que diferente dele, nunca deixou de se importar com os outros, fazendo coisas inusitadas e mal-pensadas o tempo todo.
É tentando evitar cruzar olhares com Katou para não chamar a atenção que Kurono não percebe de imediato um mendigo bêbado que acaba caindo na linha do Metrô. Um tempo depois, quando ninguém parece disposto a fazer  nada, Katou pula na linha e começa a ajudar o velho, nesse momento ele vê seu velho amigo parado na estação e chama para que ele ajude.
Mesmo sem saber porque, Kurono se vê ajudando no resgate do mendigo enquanto pensa no quanto se sente inútil fazendo um papel heroico por um morador de rua bêbado e boca-suja.
Quando estão quase jogando o velho de volta para a plataforma, a luz e os sons do metrô começam a ficar intensos no fundo do túnel, até que, com o mendigo salvo resta apenas para os dois pularem de volta, porém, o maior medo se realiza quando o trem atinge uma distancia da qual não deixa outra escolha se não correr na direção oposta do túnel.
As pessoas ao redor ficam paralisadas de medo e repulsa ao verem a máquina acertar em cheio os dois jovens e a cabeça de Kurono passar voando entre elas.
Depois de um tempo, os dois se veem em uma sala com outras pessoas que de alguma forma também foram mortas, o lugar parece ser um apartamento em qualquer lugar da cidade, mas com o diferencial de que não há como sair pelas portas e janelas porque estão trancados de forma sobrenatural. No canto da sala encontra-se o objeto mais curioso que é uma grande esfera negra que claramente não faz parte do cenário normal que os cerca.
Aos poucos eles vão se conhecendo e entre diversas discussões e debates para chegar a uma conclusão do que está acontecendo, a esfera negra começa demonstrar atividade, chamada de Gantz por um rapaz que parece estar la a mais tempo do que os outros, a esfera se abre nas laterais, mostrando um arsenal de armas customizadas e caixas contendo um estranho traje que lembra uma fantasia de borracha, dentro da esfera também encontra-se uma forma de vida muito parecida com um humano, porém não esboça sinal de vida, mesmo tendo pulso.
Na superfície negra da esfera começam a surgir mensagens e algumas explicações como o fato de suas vidas agora pertencerem a Gantz e que vão ter que cumprir missões para que um dia possam ter uma vida normal de novo.





A introdução da trama já consegue deixar claro o quanto Gantz é bizarro, mas resumindo de forma geral o que os personagens terão de fazer é participar de missões para livrar áreas de criaturas Alienígenas, independente se são bons ou maus. Para cada Alien derrubado e missão completa, o "jogador" aumenta seu Score, e os que atingem um certo número alto conseguem ser libertados, no entanto pelo que parece poucas pessoas ou nenhuma conseguiram esta façanha porque morreram nas mão de algum inimigo.
O Grupo central da história vai fazendo de tudo para sobreviver enquanto muitos jogadores novos vão surgindo e muitas vezes sendo aniquilados em suas primeiras missões.


De um ponto geral sobre Gantz, é realmente fabulosa a imaginação de Hiroya Oku, ele começou a escrever em torno do ano 2000 e conseguiu criar os mais variados tipos de situações, cenários e inimigos para os personagens, mesmo que sua obra seja um pouco confusa, ela ainda consegue ser facilmente digerida, pois o que importa mesmo em Gantz é saber como a próxima missão será lidada ou até onde os personagens vão aguentar a torturante tarefa ficar em guarda o tempo todo sabendo que podem ser teleportados para um outro combate.
Chega a ser até mesmo engraçado ver o quanto todos eles são tratados como personagens de algum jogo de computador. Um bom exemplo é que quando todos voltam para o apartamento depois de uma missão, todos os ferimentos são regenerados, até mesmo mutilação. Outro detalhe curioso é que mesmo depois que acabam a tarefa e podem voltar para suas casas eles percebem que na verdade não há mais nada que esperar de suas vidas a não ser uma próxima chamada.

Quanto a parte psicológica, devo destacar que é um dos pontos mais altos em Gantz, pois todos eles não poderiam ser mais humanos, a menos que realmente fizessem isso com humanos de verdade. Cada personagem não tem apenas uma personalidade própria, tem também gostos, defeitos, hábitos e carácter, o que os torna as vezes meio repugnantes em certos momentos.

Destaque também para o apelo erótico, que na verdade vai mais além do que mostrar peitos e bundas, Gantz é um dos poucos mangás populares que conseguem abordar temas tão cheios de tabus de forma displicente, como é o caso das mutilações com direito a ossos, tripas, veias e litros de sangue expostos. No entanto, tudo isto foi posto com a intenção de causar o efeito impactante imediato, ou seja, as cenas de sexo são simplesmente para exitar as coisas, mesmo que façam parte da historia, é fácil perceber que não tem nenhuma outra finalidade (muito bem aproveitada) a não ser abusar da beleza "farta" de algumas personagens e as cenas de "GORE" são simplesmente para dar medo ou passar da forma mais realista o quão tenso é o momento pelo qual os caçadores estão vivendo. Claro que sem isso, Gantz ainda seria bom, mas não seria impactante e consequentemente, seria só mais uma historia a se sustentar por enredo e traçado.