Para os fãs de Kingdom Hearts, o assunto desta vez não poderia ser melhor...
Kingdom Hearts-Mangá
Para quem não sabe, Kingdom Hearts é um jogo de Play Station 2 que foi lançado no começo de 2002 pela famosa Square Enix (Square Soft na época). O jogo conta a história de três amigos, Sora, Riku e Kairi, eles vivem em um mundo sem nenhum atrativo fora do comum (tipo o nosso) e decidem construir uma jangada para sair da ilha onde Kairi mora (no jogo, fica claro que há uma espécie de vilarejo não muito longe da ilha, Sora mora neste com sua mãe, que nunca foi mostrada, quanto a Riku não é revelado nada a respeito de sua vida normal), explorando, assim outros mundos que estão espalhados por aí.
Uma noite antes da viagem das três crianças, Sora acorda em casa ouvindo ruídos estranhos vindos da direção do mar,bem na região em que se encontra a ilha em que Kairi vive. Sora corre desesperado para o lugar e descobre que está havendo o que parece ser uma espécie de "apocalipse" particular na ilha, criaturas feitas de sombra surgem por toda parte e por mais que Sora as ataque com sua espada de madeira elas não sentem dor. No meio do caos, o menino corre para uma caverna que gostava de se esconder desde que era pequeno, esta caverna sempre despertou sua curiosidade por ter uma porta de madeira em seu final, no entanto, ela não tinha maçaneta e nem fechadura. Ao entrar na caverna, Sora se depara com Kairi, ela está em frente a porta misteriosa e, ao ver seu amigo de infância se inclina para frente como se estivesse caindo, neste momento a porta se abre e uma enorme corrente de ar a empurra em direção ao garoto, mas na hora de agarrá-la seus corpos se transpassam como dois fantasmas. Kairi desaparece.
Sora volta para a ilha e encontra Riku em seu habitual lugar, olhando para o horizonte, ele não parece se importar com o céu rodando em turbilhão e os monstrinhos de sombra que aparecem por toda parte, Sora se aproxima e grita seu nome, Riku apenas se vira e estende a mão em sua direção, dizendo que as trevas não vão machucá-lo se o seu coração não sentir medo delas. Enquanto fala, Riku é engolido pelas sombras, e o mesmo processo começa a acontecer com Sora, ele resiste bravamente, e quando está completamente soterrado na escuridão, a voz de Kairi o reanima, criando uma luz dourada em sua mão direita.
Sora se vê em pé novamente na praia e com o que parece ser uma chave gigante em sua mão direita, a palavra "Keyblade" ecoa no ar. Rapidamente, o menino descobre que pode fazer dano as criaturinhas de sombra com sua nova arma e começa a se defender.
Sora não sabe quanto tempo mais aquilo vai durar, até que as pequenas sombras recuam para depois surgir um enorme monstro negro, com um buraco no peito em forma de coração, Sora o enfrenta, mas acaba sendo sugado por um portal que se abre no céu.
Esta é a introdução da historia do protagonista, em alguns momentos enquanto ela passa, temos alguns flashes em um castelo chamado "Disney" em que o rei misteriosamente desapareceu e deixou seus dois servos de maior confiança na tarefa de encontrar o portador da chave que poderá trazer paz e equilíbrio entre os mundos.
Quando joguei Kingdom Hearts pela primeira vez, já sabia o que ia encontrar, porém não sabia como ia encontrar, a surpresa do primeiro jogo foi até mesmo boa, mesmo que meio irritante as vezes.
Assim como o jogo, o Mangá conta a mesma historia, que consiste na trajetória de um garoto que além de querer desesperadamente reencontrar seus amigos, precisa restabelecer a ordem nos mundos da Disney que foram invadidos por esta força negra que são os Heartless (sem-coração), comandados por um grupo de vilões antigos de contos-de-fadas, liderados por um pesquisador louco por poder e verdade chamado Ansem.
O que mais agrada na série K.H, sem dúvidas é a participação dos personagens dos jogos Final Fantasy, mesmo que eles apareçam só de vez em quando e haja apenas mundos da Disney com alguns outros inventados para se visitar.
O Mangá pode ser mais interessante em termos de história do que o jogo simplesmente porque sua dinâmica é bem melhor e os personagens convencem mais do que com aquele jeito certinho que a Disney obrigou a Square a seguir. A leitura desta vez é feita da esquerda para a direita como no estilo ocidental.
Além do primeiro, existem Mangás de K.H Chain of Memories e K.H II, que contam a continuação na ordem cronológica da historia, destaco que o K.H II é, de longe muito mais sério do que os dois primeiros, tanto o jogo quanto o Mangá, talvez por ter a inclusão de novos personagens mais sérios na trama.
O responsável pela adaptação desta obra é Shiro Amano, certamente a melhor coisa que ele podia fazer foi dar um toque pessoal a Kingdom Hearts, que merece, com certeza, ir mais além do que o jogo (que não é pouca coisa) e ganhar mais versões. Quem sabe mais tarde não somos presenteados com um Anime? Não seria nada mal.
Kingdom Hearts-Mangá
Já faz algum tempo que venho tendo vontade de ler o Mangá do K.H, mas sempre me esquecia de conferir. A culpa talvez seja da desconfiança que tinha de ver apenas uma cópia do jogo em preto e branco e com algumas falas trocadas, porém, da mesma forma que não se pode julgar um livro pela capa, também não se deve menosprezar um Mangá por ser uma "versão" da obra original.
Digo isto porque a primeira coisa que vi é que tudo está com o toque do Mangaká responsável pelo projeto, logo, o traçado dos personagens é completamente diferente do jogo original e suas personalidades receberam um certo... exagero, com direito a SDs (super-deformed, o personagem fica todo distorcido em situações exageradas e engraçadas) e até mesmo falas mais "expressivas" vindo de personagens que ficaram meio apagados no jogo. Um exemplo disto é que Sora (protagonista) é bem mais criança do que no jogo, porém menos bobo e extravagante, ele fala de forma mais displicente e age mais por instinto, dando até mesmo apelidos para certos personagens (como é o caso de Cid, do FFVII que ele chama de "vovô" ou quando encontra um mais velho e chama de "senhor").
Quanto ao pessoal da Disney, não ha muito o que destacar, eles estão até mesmo mais bem feitos do que em muitos quadrinhos que já vi por ai, mas confesso que é bem legal ver o Donald e o Pateta lutando de forma séria e sendo mostrados com ângulos de quadrinhos mais dinâmicos.
Pode conferir o quanto ficou diferente |
Uma noite antes da viagem das três crianças, Sora acorda em casa ouvindo ruídos estranhos vindos da direção do mar,bem na região em que se encontra a ilha em que Kairi vive. Sora corre desesperado para o lugar e descobre que está havendo o que parece ser uma espécie de "apocalipse" particular na ilha, criaturas feitas de sombra surgem por toda parte e por mais que Sora as ataque com sua espada de madeira elas não sentem dor. No meio do caos, o menino corre para uma caverna que gostava de se esconder desde que era pequeno, esta caverna sempre despertou sua curiosidade por ter uma porta de madeira em seu final, no entanto, ela não tinha maçaneta e nem fechadura. Ao entrar na caverna, Sora se depara com Kairi, ela está em frente a porta misteriosa e, ao ver seu amigo de infância se inclina para frente como se estivesse caindo, neste momento a porta se abre e uma enorme corrente de ar a empurra em direção ao garoto, mas na hora de agarrá-la seus corpos se transpassam como dois fantasmas. Kairi desaparece.
Sora volta para a ilha e encontra Riku em seu habitual lugar, olhando para o horizonte, ele não parece se importar com o céu rodando em turbilhão e os monstrinhos de sombra que aparecem por toda parte, Sora se aproxima e grita seu nome, Riku apenas se vira e estende a mão em sua direção, dizendo que as trevas não vão machucá-lo se o seu coração não sentir medo delas. Enquanto fala, Riku é engolido pelas sombras, e o mesmo processo começa a acontecer com Sora, ele resiste bravamente, e quando está completamente soterrado na escuridão, a voz de Kairi o reanima, criando uma luz dourada em sua mão direita.
Sora se vê em pé novamente na praia e com o que parece ser uma chave gigante em sua mão direita, a palavra "Keyblade" ecoa no ar. Rapidamente, o menino descobre que pode fazer dano as criaturinhas de sombra com sua nova arma e começa a se defender.
Sora não sabe quanto tempo mais aquilo vai durar, até que as pequenas sombras recuam para depois surgir um enorme monstro negro, com um buraco no peito em forma de coração, Sora o enfrenta, mas acaba sendo sugado por um portal que se abre no céu.
Esta é a introdução da historia do protagonista, em alguns momentos enquanto ela passa, temos alguns flashes em um castelo chamado "Disney" em que o rei misteriosamente desapareceu e deixou seus dois servos de maior confiança na tarefa de encontrar o portador da chave que poderá trazer paz e equilíbrio entre os mundos.
Quando joguei Kingdom Hearts pela primeira vez, já sabia o que ia encontrar, porém não sabia como ia encontrar, a surpresa do primeiro jogo foi até mesmo boa, mesmo que meio irritante as vezes.
Assim como o jogo, o Mangá conta a mesma historia, que consiste na trajetória de um garoto que além de querer desesperadamente reencontrar seus amigos, precisa restabelecer a ordem nos mundos da Disney que foram invadidos por esta força negra que são os Heartless (sem-coração), comandados por um grupo de vilões antigos de contos-de-fadas, liderados por um pesquisador louco por poder e verdade chamado Ansem.
O jeitão do Sora ficou bem engraçado (página tirada do site Central de Mangás) |
O Mangá pode ser mais interessante em termos de história do que o jogo simplesmente porque sua dinâmica é bem melhor e os personagens convencem mais do que com aquele jeito certinho que a Disney obrigou a Square a seguir. A leitura desta vez é feita da esquerda para a direita como no estilo ocidental.
Além do primeiro, existem Mangás de K.H Chain of Memories e K.H II, que contam a continuação na ordem cronológica da historia, destaco que o K.H II é, de longe muito mais sério do que os dois primeiros, tanto o jogo quanto o Mangá, talvez por ter a inclusão de novos personagens mais sérios na trama.
O responsável pela adaptação desta obra é Shiro Amano, certamente a melhor coisa que ele podia fazer foi dar um toque pessoal a Kingdom Hearts, que merece, com certeza, ir mais além do que o jogo (que não é pouca coisa) e ganhar mais versões. Quem sabe mais tarde não somos presenteados com um Anime? Não seria nada mal.
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