Olá meus queridos leitores, eu voltei, passei um tempo sem postar nada exatamente porque estava em crise de criatividade (na verdade entrei em crise absoluta), porém estou agora mais disposto para postar minhas bobagens.
Logo no início do blog, eu fazia umas pequenas postagens sobre coisas que gostava e já me sentia satisfeito com elas, uma dessas postagens foi sobre meu mangá favorito Hellsing e eu terminei dizendo que faria mais coisas sobre este tema.
Então... decidi falar sobre os fantásticos OVAs que começaram a ser lançados em 2006. Para quem não sabe, um OVA é um episódio independente sobre algum anime, por isso é comum encontrar uma qualidade maior no produto e uma redução considerável na censura, alguns tem a duração de um filme e outros podem ser até mesmo menores do que um simples episódio. Como o anime do Hellsing se tornou uma grande decepção para os fãs, foi necessário criar uma nova sequência inteira em OVAs com história paralela a do mangá, e desta vez foi acertado em cheio, pois a nova sequencia foi muito bem aceita e algumas pessoas já até descartaram o anime original.
Uma "nova" e breve introdução a trama.
Integra Fairbrook Wingates Hellsing é uma jovem inglesa dona de uma mansão que herdou de seu pai Richard, e junto com o nome que carrega vem a responsabilidade de manter, dirigir e ocultar do resto do mundo uma organização também chamada de Hellsing, que consiste em um batalhão de soldados bem treinados para caçar e matar vampiros. No entanto, Integra também possui uma criatura extremamente perigosa e poderosa que vive nas profundezas da mansão, nada mais nada menos do que um vampiro de mais de 500 anos chamado Alucard, do qual obedece apenas as ordens da moça.
As coisas começam a ficar estranhas quando Integra percebe que vampiros de classe baixa começam a aparecer aos montes e demonstram um comportamento fora do comum, o que deixa a impressão de que alguém está criando estas criaturas em um laboratório. Através de segredos de uma organização inimiga comandada pela igreja católica chamada Judas Iscariotes uma suspeita sobre a volta de um até então extinto batalhão nazista conhecido como Millennium é levantada, e muito provavelmente uma nova guerra poderá ser iniciada, só que desta vez com vampiros formando o exército inimigo.
Com uma premissa simples e semelhante a história de um filme dos anos 80, Hellsing quebrou barreiras e se tornou sucesso mundial por motivos até mesmo estranhos, a questão é que a narrativa passa de forma rápida e direta, não deixando muito tempo para que possamos conhecer melhor os personagens e isso nos faz ficar imaginando várias coisas sobre o comportamento deles em situações não mostradas durante a trama.
Os OVAs foram feitos com uma qualidade de animação muito superior a de qualquer anime que passe na TV aberta, mesclando no início umas doses de 3D que mais tarde foram aprimoradas, a trama continuou intacta em comparação ao mangá.
Com certeza uma das coisas que mais chama a atenção nesta história é a existência de um anti-herói tão frio, poderoso e cruel quanto Alucard, afinal de contas ele esconde um passado sombrio e doloroso, o que nos faz ficar matutando o tempo todo sobre a origem de seus poderes até então ilimitados e sua estranha devoção a Integra pois desde o início sabemos que Alucard trabalhava para Richard antes da atual líder nascer e que quando jovem, o mordomo da família, Walter C. Dornez se aliou a ele para por um fim a Millennium durante a 2° Guerra Mundial, nessa época a organização só conseguia criar Ghouls (zumbis criados quando um vampiro bebe o sangue de uma pessoa do mesmo sexo ou que não é mais virgem) e por isso foi facilmente dizimada. Durante o decorrer da história, vemos Alucard demonstrar poderes e atitudes que nos deixam sempre boquiabertos como se regenerar de mutilações, atravessar paredes, se transformar em animais, ficar imune a balas, ser obliterado e se reconstituir de restos de sangue entre outras façanhas cabulosas. Em contraste com tudo isso, ainda podemos ver o vampiro demonstrando sentimentos que as vezes pareciam ter morrido junto com sua humanidade no início de sua segunda vida, como a vontade de dar uma segunda chance de seguir em frente para a policial Celas Victoria transformando-a em vampira depois de lhe dar um tiro no peito para matar um vampiro que a fazia de refém, Alucard também demonstra incapacidade em fazer algum mal a Celas, que agora é sua serva por livre e espontânea vontade (já que para ser uma vampira completa e livre ela só precisa beber sangue), em alguns momentos ele parece se irritar com a garota, mas sempre se conforma com o jeito que ela ainda vê as coisas, quando se lembra de seu passado costuma chorar sangue involuntariamente.E para que isso não vire uma lista longa e chata, é curioso ver como ele admira os humanos, dizendo que apenas humanos podem derrotar os monstros, um dos motivos pelo qual obedece a Integra tão fielmente é que depois de 30 anos ressecado, Alucard foi reanimado pelo sangue da mesma quando ela ainda era uma criança e logo percebeu que ela seria uma pessoa poderosa e determinada, o que me leva a crer que boa parte de sua devoção seja por admiração e a outra por Integra se parecer muito com uma certa pessoa pela qual Alucard já fora apaixonado quando humano.
Entre figuras cômicas e divertidas, Hellsing ainda consegue passar alguma seriedade, não por mostrar sangue por toda parte mas sim por retratar um insano Major Montana, comandante da Millennium de forma tão intensa, eu sempre me arrepio ao ler o seu discurso sobre como ele ama a guerra, isso me faz vê-lo como uma máquina assassina, mesmo que seja baixinho, fraco e obeso, seu exército não se limita a penas vampiros comuns, temos outras aberrações como o onipresente Shrodinger ou a vadia tele-cinética da Zorin Blitz.
Já que citei o fato de Hellsing ter sangue por toda parte, porque não falar do quesito "violência" na obra. Bom, pra quem viu Elfen Lied e acabou se acostumando com as mutilações de forma que isso pareceu normal mais tarde, devo dizer que Hellsing leva isso muito menos a sério, vemos personagens perderem membros sem que as veias estiquem ou os ossos fiquem a mostra, o sangue voa como suco de tomate e todos parecem sentir um décimo da dor que deveriam realmente estar sentindo, eu na minha opinião acho isso muito divertido, é quase impossível ficar arrepiado com as mortes em Hellsing porque elas são assustadoramente anormais, beirando o cômico.
Trilha sonora, efeitos de ambiente e dublagem foram levados totalmente a sério, se havia algo que o anime tinha como trunfo era a equipe de dublagem e a galera que trabalhou nos OVAs conseguiu levar as mesmas vozes para o projeto maior, as músicas são próprias e grandiosas, curiosamente toda a trilha sonora de Blues que havia no anime não combinaria com os OVAs.
Cada personagem em Hellsing tem uma voz única e muito bem encaixada, fora a dublagem japonesa, destaco a versão em inglês que dá um show a parte.
Toda a atmosfera é sombria, os tons de vermelho são bem explorados também, os personagens são completamente desproporcionais, tendo mais perna do que tronco e cabeça juntos e os braços esticados até a altura dos joelhos (se estes não estivessem mais em baixo), isso os deixa meio desengonçados quando estão simplesmente andando, porém é muito bacana vê-los em combate, seus movimentos ficam com um charme único.
Hellsing se tornou minha série favorita por vários motivos, um deles é que ala não precisa de trilhões de capítulos para me fazer sentir apreço pelos personagens ou pelo ambiente (Inglaterra 1999) em que a trama passa, claro que gosto de muitos trabalhos que tem trilhões de capítulos, mas admiro muito a falta disso em Hellsing, outro motivo que levo bem em conta é que gosto das personalidades apresentadas, algumas características se repetem em vários personagens como as luvas e óculos, mas isso se torna um detalhe com o passar do tempo, nenhum mordomo vai ser tão legal quanto o Walter (e sim, ele chuta o traseiro do Alfred) e nenhuma mulher durona que se veste com roupas de homem vai ser tão legal quanto a Integra, isso porque suas personalidades e características são bem trabalhadas e embora não se desenvolvam muito ainda sim podem agradar qualquer fã pela série toda.
Até agora existem 9 OVAs, e com certeza estão trabalhando no décimo (e último) para que ele saia ainda esse ano.
Para encerrar o post deixo uma luta entre Alucard e o nazista geneticamente alterado Tulbalcain Alhambra
no Rio de Janeiro, se você for menor de idade não recomendo esse vídeo, assim como para pessoas que se impressionam fácil ou não gostam de ver sangue.
Logo no início do blog, eu fazia umas pequenas postagens sobre coisas que gostava e já me sentia satisfeito com elas, uma dessas postagens foi sobre meu mangá favorito Hellsing e eu terminei dizendo que faria mais coisas sobre este tema.
Então... decidi falar sobre os fantásticos OVAs que começaram a ser lançados em 2006. Para quem não sabe, um OVA é um episódio independente sobre algum anime, por isso é comum encontrar uma qualidade maior no produto e uma redução considerável na censura, alguns tem a duração de um filme e outros podem ser até mesmo menores do que um simples episódio. Como o anime do Hellsing se tornou uma grande decepção para os fãs, foi necessário criar uma nova sequência inteira em OVAs com história paralela a do mangá, e desta vez foi acertado em cheio, pois a nova sequencia foi muito bem aceita e algumas pessoas já até descartaram o anime original.
Uma "nova" e breve introdução a trama.
Integra Fairbrook Wingates Hellsing é uma jovem inglesa dona de uma mansão que herdou de seu pai Richard, e junto com o nome que carrega vem a responsabilidade de manter, dirigir e ocultar do resto do mundo uma organização também chamada de Hellsing, que consiste em um batalhão de soldados bem treinados para caçar e matar vampiros. No entanto, Integra também possui uma criatura extremamente perigosa e poderosa que vive nas profundezas da mansão, nada mais nada menos do que um vampiro de mais de 500 anos chamado Alucard, do qual obedece apenas as ordens da moça.
As coisas começam a ficar estranhas quando Integra percebe que vampiros de classe baixa começam a aparecer aos montes e demonstram um comportamento fora do comum, o que deixa a impressão de que alguém está criando estas criaturas em um laboratório. Através de segredos de uma organização inimiga comandada pela igreja católica chamada Judas Iscariotes uma suspeita sobre a volta de um até então extinto batalhão nazista conhecido como Millennium é levantada, e muito provavelmente uma nova guerra poderá ser iniciada, só que desta vez com vampiros formando o exército inimigo.
Com uma premissa simples e semelhante a história de um filme dos anos 80, Hellsing quebrou barreiras e se tornou sucesso mundial por motivos até mesmo estranhos, a questão é que a narrativa passa de forma rápida e direta, não deixando muito tempo para que possamos conhecer melhor os personagens e isso nos faz ficar imaginando várias coisas sobre o comportamento deles em situações não mostradas durante a trama.
Os OVAs foram feitos com uma qualidade de animação muito superior a de qualquer anime que passe na TV aberta, mesclando no início umas doses de 3D que mais tarde foram aprimoradas, a trama continuou intacta em comparação ao mangá.
Com certeza uma das coisas que mais chama a atenção nesta história é a existência de um anti-herói tão frio, poderoso e cruel quanto Alucard, afinal de contas ele esconde um passado sombrio e doloroso, o que nos faz ficar matutando o tempo todo sobre a origem de seus poderes até então ilimitados e sua estranha devoção a Integra pois desde o início sabemos que Alucard trabalhava para Richard antes da atual líder nascer e que quando jovem, o mordomo da família, Walter C. Dornez se aliou a ele para por um fim a Millennium durante a 2° Guerra Mundial, nessa época a organização só conseguia criar Ghouls (zumbis criados quando um vampiro bebe o sangue de uma pessoa do mesmo sexo ou que não é mais virgem) e por isso foi facilmente dizimada. Durante o decorrer da história, vemos Alucard demonstrar poderes e atitudes que nos deixam sempre boquiabertos como se regenerar de mutilações, atravessar paredes, se transformar em animais, ficar imune a balas, ser obliterado e se reconstituir de restos de sangue entre outras façanhas cabulosas. Em contraste com tudo isso, ainda podemos ver o vampiro demonstrando sentimentos que as vezes pareciam ter morrido junto com sua humanidade no início de sua segunda vida, como a vontade de dar uma segunda chance de seguir em frente para a policial Celas Victoria transformando-a em vampira depois de lhe dar um tiro no peito para matar um vampiro que a fazia de refém, Alucard também demonstra incapacidade em fazer algum mal a Celas, que agora é sua serva por livre e espontânea vontade (já que para ser uma vampira completa e livre ela só precisa beber sangue), em alguns momentos ele parece se irritar com a garota, mas sempre se conforma com o jeito que ela ainda vê as coisas, quando se lembra de seu passado costuma chorar sangue involuntariamente.E para que isso não vire uma lista longa e chata, é curioso ver como ele admira os humanos, dizendo que apenas humanos podem derrotar os monstros, um dos motivos pelo qual obedece a Integra tão fielmente é que depois de 30 anos ressecado, Alucard foi reanimado pelo sangue da mesma quando ela ainda era uma criança e logo percebeu que ela seria uma pessoa poderosa e determinada, o que me leva a crer que boa parte de sua devoção seja por admiração e a outra por Integra se parecer muito com uma certa pessoa pela qual Alucard já fora apaixonado quando humano.
Entre figuras cômicas e divertidas, Hellsing ainda consegue passar alguma seriedade, não por mostrar sangue por toda parte mas sim por retratar um insano Major Montana, comandante da Millennium de forma tão intensa, eu sempre me arrepio ao ler o seu discurso sobre como ele ama a guerra, isso me faz vê-lo como uma máquina assassina, mesmo que seja baixinho, fraco e obeso, seu exército não se limita a penas vampiros comuns, temos outras aberrações como o onipresente Shrodinger ou a vadia tele-cinética da Zorin Blitz.
Já que citei o fato de Hellsing ter sangue por toda parte, porque não falar do quesito "violência" na obra. Bom, pra quem viu Elfen Lied e acabou se acostumando com as mutilações de forma que isso pareceu normal mais tarde, devo dizer que Hellsing leva isso muito menos a sério, vemos personagens perderem membros sem que as veias estiquem ou os ossos fiquem a mostra, o sangue voa como suco de tomate e todos parecem sentir um décimo da dor que deveriam realmente estar sentindo, eu na minha opinião acho isso muito divertido, é quase impossível ficar arrepiado com as mortes em Hellsing porque elas são assustadoramente anormais, beirando o cômico.
Trilha sonora, efeitos de ambiente e dublagem foram levados totalmente a sério, se havia algo que o anime tinha como trunfo era a equipe de dublagem e a galera que trabalhou nos OVAs conseguiu levar as mesmas vozes para o projeto maior, as músicas são próprias e grandiosas, curiosamente toda a trilha sonora de Blues que havia no anime não combinaria com os OVAs.
Cada personagem em Hellsing tem uma voz única e muito bem encaixada, fora a dublagem japonesa, destaco a versão em inglês que dá um show a parte.
Toda a atmosfera é sombria, os tons de vermelho são bem explorados também, os personagens são completamente desproporcionais, tendo mais perna do que tronco e cabeça juntos e os braços esticados até a altura dos joelhos (se estes não estivessem mais em baixo), isso os deixa meio desengonçados quando estão simplesmente andando, porém é muito bacana vê-los em combate, seus movimentos ficam com um charme único.
Hellsing se tornou minha série favorita por vários motivos, um deles é que ala não precisa de trilhões de capítulos para me fazer sentir apreço pelos personagens ou pelo ambiente (Inglaterra 1999) em que a trama passa, claro que gosto de muitos trabalhos que tem trilhões de capítulos, mas admiro muito a falta disso em Hellsing, outro motivo que levo bem em conta é que gosto das personalidades apresentadas, algumas características se repetem em vários personagens como as luvas e óculos, mas isso se torna um detalhe com o passar do tempo, nenhum mordomo vai ser tão legal quanto o Walter (e sim, ele chuta o traseiro do Alfred) e nenhuma mulher durona que se veste com roupas de homem vai ser tão legal quanto a Integra, isso porque suas personalidades e características são bem trabalhadas e embora não se desenvolvam muito ainda sim podem agradar qualquer fã pela série toda.
Até agora existem 9 OVAs, e com certeza estão trabalhando no décimo (e último) para que ele saia ainda esse ano.
Para encerrar o post deixo uma luta entre Alucard e o nazista geneticamente alterado Tulbalcain Alhambra
no Rio de Janeiro, se você for menor de idade não recomendo esse vídeo, assim como para pessoas que se impressionam fácil ou não gostam de ver sangue.
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