Como vão meus caros? Espero que estejam todos bem.
Fui assistir O Hobbit nessa segunda-feira e infelizmente só estava disponível dublado, mas vou deixar pra falar da dublagem mais para o final ou meio da postagem.
Certo, eu nunca falo de filmes que estão em cartaz aqui no blog, talvez porque raramente vou no cinema e sempre escrevo sobre coisas mais antigas porque tenho total liberdade para falar delas sem parecer que estou tendo opiniões tortas, mas no caso de uma adaptação de um dos meus livros preferidos eu não poderia deixar passar a chance de fazer um post.
Como não sou crítico de cinema e este blog não é sobre críticas mas sim sobre análises, eu já deixo claro que vou fazer spoilers, principalmente quando for comparar alguma coisa com o livro, neste momento deixarei a palavra SPOILER escrita em amarelo para marcar o começo e o fim deles, no entanto, não tem como falar do filme sem entrar em detalhes sobre algumas coisas então se não sabe exatamente nada sobre a historia sugiro que não leia a postagem.
Vamos por partes então.
Peter Jackson é sem sombra de dúvidas um dos maiores cineastas do mundo, ele não apenas fez uma maravilhosa adaptação da Trilogia do Anel como também do clássico King Kong, conseguindo torná-lo contemporâneo sem precisar estragar toda a ambientização da história.
Uma das melhores características do diretor, com certeza é sua capacidade de fazer adaptações capazes de tornar cenas que deveriam ser cansativas ou até mesmo bobinhas em sequências dinâmicas e tensas, vimos muito disso em O Senhor dos Anéis e agora podemos ver em o Hobbit: An Unexpected Journey (Uma Jornada Inesperada).
A historia nos mostra um hobbit como qualquer outro chamado Bilbo Bolseiro (este que viria a ser o tio de Frodo na historia que se passa 60 anos depois), ele é preguiçoso, pacífico, alegre e satisfeito com sua vidinha confortável no Condado. Isso até que Gandalf o Mago-Cinzento lhe faz uma visitinha e o convida para uma aventura, da qual Bilbo claramente faz questão de não participar. Depois de algumas desculpas desajeitadas, o hobbit consegue despistar Gandalf e torce para que o mago não o procure mais, não sabendo ele que sua porta fora marcada com um sinal mágico.
Naquela noite Bilbo começa a receber a visita inesperada de alguns anões que logo formam um enorme grupo de 12 e também uma inusitada aparição de Gandalf (o curioso é que na historia do livro Gandalf se auto-convida para um chá da tarde na toca de Bilbo, mas não comenta nada sobre os anões, neste filme ele entra de penetra). Os anões se esbanjam de comida, cantam, contam piadas e por fim arrumam a louça, é quando o mais importante deles bate na porta. Thorin Escudo de Carvalho é conhecido como Rei Sob a Montanha, mesmo que a montanha tenha pertencido ao seu pai até ser morto pelo último dos grades Dragões-de-fogo Smaug, a criatura cobiçava o ouro e assim massacrou vários anões para poder invadir seu reino e se enterrar na pilha de tesouro. Thorin precisou reinar com o que sobrou de seu povo em outro lugar, mas não se esqueceu de toda a glória que sua grande montanha (agora chamada de Montanha Solitária) empregava aos anões, tendo em mente sempre recuperar seu antigo lar. Depois de ouvir uma boa parte da história daqueles anões, Bilbo logo percebe que eles estão pretendendo tomar de volta a Montanha Solitária de Smaug e pra isso precisam de um ladrão... isso mesmo... Gandalf indicou o próprio Bilbo como Ladino para a jornada, agora cabe ao hobbit decidir se vai recusar a proposta e continuar sua vidinha pacata no Condado ou aceitar partir em uma viagem mortal em busca de ouro e glória.
Começando a análise com a aparência do filme.
Uma das primeiras coisas que pude notar quando o filme começa a nos apresentar o Bilbo Bolseiro de 60 anos atrás é que toda a atmosfera do filme está mais leve e ágil do que em O Senhor dos Anéis. Nada de diálogos longos e complexos, apenas um bom humor coerente e cenas ágeis. Todo aquele clima tenso que já pairava no primeiro filme da primeira trilogia foi abandonado, afinal de contas o mundo AINDA não corre perigo. Peter Jackson sabe muito bem como cada filme deve parecer, como O Hobbit é um livro para crianças seria realmente estranho se ele tivesse feito um filme todo dramático e carrancudo, mas por incrível que pareça, tudo ficou muito equilibrado, as cenas tensas são realmente tensas, a ação é simplesmente maravilhosa, o filme roda a 48 quadros por segundo, o que no início faz parecer que está acelerado mas quando nos acostumamos tudo parece mágico e vivo até demais da conta. O humor é realmente engraçado e simples, muitas vezes um pouco negro mas não tira o realismo e veracidade de toda a Terra Média, aqui mostrada com muito mais detalhes e variedade que nos três filmes anteriores.
Talvez por se tratar de uma aventura que seja pelo menos simples no início, todo o filme me remeteu a uma clássica jornada de RPG, mais especificamente D&D, as criaturas da Terra Média são mostradas com mais importância agora, todo o design delas foi refeito, um grande exemplo disso são os orcs que aparentam ser menos nojentos e deformados e mais semelhantes aos monstros clássicos dos livros, os Wargs não se parecem mais com hienas, agora lembram uma mistura de lobo, rato e gato e toda a arquitetura das cidades foi refeita. Quando vemos a cena um pouco antes da invasão do dragão fica claro o quanto todo o ar de O Hobbit é diferente de O.S.D.A.
E eu sei que é irritante ficar comparando um com o outro, mas nesse caso acho que estas comparações são até bem vindas, afinal de contas estou falando de filmes produzidos pelo mesmo diretor, não é como comparar GTA com Sleeping Dogs.
As adaptações também foram um ponto muito importante para a versão cinematográfica, quem leu o livro sabe que mesmo ele sendo pequeno e destinado á um público infantil ainda conta com partes maçantes e descrições cansativas sobre coisas e lugares dos quais não queremos saber como são. Desta vez a variedade de cenários é bem maior, e olha que este é apenas o primeiro filme de uma nova trilogia, quem assistiu e se maravilhou com os sets pode esperar muito mais dos próximos dois.
Um detalhe curioso no livro é que a maioria dos animais presentes falam. Quando eu estava indo para o cinema comecei a pensar nessa possibilidade na versão cinematográfica e logo constei que seria ridículo, e para o meu alívio... os animais não falam! Imaginem só seria como assistir Nárnia na Terra Média. SPOILER Eu só espero ouvir a voz do rei das Águias no próximo SPOILER.
Quanto aos efeitos sonoros e trilha do filme... bom como já era de se esperar eles são fascinantes, a canção Misty Mountains Cold adaptada diretamente do livro causa arrepios insanos e podemos ouvir algumas adaptações clássicas para nos arrepiar ainda mais, SPOILER como quando Bilbo encontra o Um Anel na caverna do Gollum e toca por alguns segundos o tema One Ring to Rule Them All SPOILER. Os sons ambientes são maravilhosos e assim como o resto do filme beiram o hiper-realismo.
De alguma forma que não consigo explicar, O Hobbit me prendeu a atenção como poucos filmes antes conseguiram, eu não me senti cansado, desconfortável e muito menos entediado em momento algum, e o fato de ser apenas uma de três partes que ainda estão por vir mostra o quanto a aventura de Bilbo foi épica (coisa que só conseguimos perceber com clareza além da metade do livro).
Tolkien escreveu O Hobbit com muita simplicidade e esta simplicidade também foi passada para o filme, eu sempre percebi que quanto mais ele descrevia os detalhes do cenário menos eu realmente conseguia imaginar a grandeza deles, quando assisti A Sociedade do Anel, me impressionei com os efeitos visuais. Pois bem, acabei me impressionando de novo, pois tudo é exatamente diferente do que imaginei ao ler o livro (e começo a pensar que se Tolkien ainda estivesse vivo ia se impressionar também... mesmo ele sendo um fresco... fãs de Senhor dos Anéis me odiando em 3...2...1...) e mesmo assim tem aquele ar de fim-de-tarde. Tudo, mas absolutamente TUDO é rápido, fácil de entender e ainda consegue ser épico.
Lembrando que quem for assistir e nunca leu o livro para não esperar nada comprometedor como a trilogia original e nem por isso imaginar o filme como fraco.
Entrando no assunto da dublagem.
A dublagem de O Hobbit (agora eu aproveito e peço desculpas por ter cometido a heresia de assistir um filme como esse dublado, mas como disse antes eu não tive opção) está, por incrível que pareça, muito decente. O maior problema é que algumas vozes simplesmente não combinaram... AS MALDITAS VOZES NÃO COMBINARAM!!!! COMO UM ESTÚDIO DE DUBLAGEM DUBLA UM FILME TÃO ESPERADO E IMPORTANTE COMO ESSE E NÃO TOMAM O TRABALHO DE ENCAIXAR CADA VOZ DIREITO?!!!
OK, não são todos, na verdade apenas Bilbo e Gandalf ficaram estranhos, mas eles são dois dos personagens mais importantes! Sem falar que trocaram muitas vozes SPOILER um exemplo é Frodo, que aparece no início, assim como o Bilbo velho porque a introdução do filme é uma cena que não aparece em A Sociedade do Anel mas que está presente no livro... então... Frodo teve seu dublador trocado,é uma pena porque antes ele que tinha a voz do Gohan SPOILER.
Mas a verdade é que isso aconteceu porque O Hobbit foi dublado no Rio de Janeiro enquanto a trilogia do anel foi dublada em São Paulo, então não podemos exigir que seja a mesma equipe.
De qualquer forma, acredito que Alexandre Moreno não foi uma boa escolha para fazer a voz de Bilbo.
Hã? Por que?
PORQUE ELE FAZ A VOZ DO ADAM SANDLER!
O cara é um tremendo dublador, mas a voz dele é tão conhecida que acabou deixando o Bilbo marcado, se você fecha os olhos durante a sessão, parece que está assistindo Dois Homens e Meio (kkkkkkkk um Hobbit e 13 anões haushaushhaush ¬ ¬ chega de internet por hoje).
As canções foram dubladas. Nada mais a declarar.
Então, minhas declarações finais sobre este filme. Como se pudessem ser diferentes. Assistam é o que eu digo, a sessão deve estar legendada, em 3D e com qualidade IMAX, se tudo estiver de acordo, a experiência será tão fenomenal quanto AVATAR, e para os fãs de Tolkien com certeza vai ser melhor que este.
O filme é praticamente um tour pela Terra Média, mais leve, mais descontraído mostrando um lado mais D&D do qual o cinema nunca fez funcionar direito antes.
Trailer do filme logo abaixo, até mais meus caros.
Fui assistir O Hobbit nessa segunda-feira e infelizmente só estava disponível dublado, mas vou deixar pra falar da dublagem mais para o final ou meio da postagem.
Certo, eu nunca falo de filmes que estão em cartaz aqui no blog, talvez porque raramente vou no cinema e sempre escrevo sobre coisas mais antigas porque tenho total liberdade para falar delas sem parecer que estou tendo opiniões tortas, mas no caso de uma adaptação de um dos meus livros preferidos eu não poderia deixar passar a chance de fazer um post.
Como não sou crítico de cinema e este blog não é sobre críticas mas sim sobre análises, eu já deixo claro que vou fazer spoilers, principalmente quando for comparar alguma coisa com o livro, neste momento deixarei a palavra SPOILER escrita em amarelo para marcar o começo e o fim deles, no entanto, não tem como falar do filme sem entrar em detalhes sobre algumas coisas então se não sabe exatamente nada sobre a historia sugiro que não leia a postagem.
Vamos por partes então.
Peter Jackson é sem sombra de dúvidas um dos maiores cineastas do mundo, ele não apenas fez uma maravilhosa adaptação da Trilogia do Anel como também do clássico King Kong, conseguindo torná-lo contemporâneo sem precisar estragar toda a ambientização da história.
Uma das melhores características do diretor, com certeza é sua capacidade de fazer adaptações capazes de tornar cenas que deveriam ser cansativas ou até mesmo bobinhas em sequências dinâmicas e tensas, vimos muito disso em O Senhor dos Anéis e agora podemos ver em o Hobbit: An Unexpected Journey (Uma Jornada Inesperada).
A historia nos mostra um hobbit como qualquer outro chamado Bilbo Bolseiro (este que viria a ser o tio de Frodo na historia que se passa 60 anos depois), ele é preguiçoso, pacífico, alegre e satisfeito com sua vidinha confortável no Condado. Isso até que Gandalf o Mago-Cinzento lhe faz uma visitinha e o convida para uma aventura, da qual Bilbo claramente faz questão de não participar. Depois de algumas desculpas desajeitadas, o hobbit consegue despistar Gandalf e torce para que o mago não o procure mais, não sabendo ele que sua porta fora marcada com um sinal mágico.
Naquela noite Bilbo começa a receber a visita inesperada de alguns anões que logo formam um enorme grupo de 12 e também uma inusitada aparição de Gandalf (o curioso é que na historia do livro Gandalf se auto-convida para um chá da tarde na toca de Bilbo, mas não comenta nada sobre os anões, neste filme ele entra de penetra). Os anões se esbanjam de comida, cantam, contam piadas e por fim arrumam a louça, é quando o mais importante deles bate na porta. Thorin Escudo de Carvalho é conhecido como Rei Sob a Montanha, mesmo que a montanha tenha pertencido ao seu pai até ser morto pelo último dos grades Dragões-de-fogo Smaug, a criatura cobiçava o ouro e assim massacrou vários anões para poder invadir seu reino e se enterrar na pilha de tesouro. Thorin precisou reinar com o que sobrou de seu povo em outro lugar, mas não se esqueceu de toda a glória que sua grande montanha (agora chamada de Montanha Solitária) empregava aos anões, tendo em mente sempre recuperar seu antigo lar. Depois de ouvir uma boa parte da história daqueles anões, Bilbo logo percebe que eles estão pretendendo tomar de volta a Montanha Solitária de Smaug e pra isso precisam de um ladrão... isso mesmo... Gandalf indicou o próprio Bilbo como Ladino para a jornada, agora cabe ao hobbit decidir se vai recusar a proposta e continuar sua vidinha pacata no Condado ou aceitar partir em uma viagem mortal em busca de ouro e glória.
Começando a análise com a aparência do filme.
Uma das primeiras coisas que pude notar quando o filme começa a nos apresentar o Bilbo Bolseiro de 60 anos atrás é que toda a atmosfera do filme está mais leve e ágil do que em O Senhor dos Anéis. Nada de diálogos longos e complexos, apenas um bom humor coerente e cenas ágeis. Todo aquele clima tenso que já pairava no primeiro filme da primeira trilogia foi abandonado, afinal de contas o mundo AINDA não corre perigo. Peter Jackson sabe muito bem como cada filme deve parecer, como O Hobbit é um livro para crianças seria realmente estranho se ele tivesse feito um filme todo dramático e carrancudo, mas por incrível que pareça, tudo ficou muito equilibrado, as cenas tensas são realmente tensas, a ação é simplesmente maravilhosa, o filme roda a 48 quadros por segundo, o que no início faz parecer que está acelerado mas quando nos acostumamos tudo parece mágico e vivo até demais da conta. O humor é realmente engraçado e simples, muitas vezes um pouco negro mas não tira o realismo e veracidade de toda a Terra Média, aqui mostrada com muito mais detalhes e variedade que nos três filmes anteriores.
Talvez por se tratar de uma aventura que seja pelo menos simples no início, todo o filme me remeteu a uma clássica jornada de RPG, mais especificamente D&D, as criaturas da Terra Média são mostradas com mais importância agora, todo o design delas foi refeito, um grande exemplo disso são os orcs que aparentam ser menos nojentos e deformados e mais semelhantes aos monstros clássicos dos livros, os Wargs não se parecem mais com hienas, agora lembram uma mistura de lobo, rato e gato e toda a arquitetura das cidades foi refeita. Quando vemos a cena um pouco antes da invasão do dragão fica claro o quanto todo o ar de O Hobbit é diferente de O.S.D.A.
E eu sei que é irritante ficar comparando um com o outro, mas nesse caso acho que estas comparações são até bem vindas, afinal de contas estou falando de filmes produzidos pelo mesmo diretor, não é como comparar GTA com Sleeping Dogs.
As adaptações também foram um ponto muito importante para a versão cinematográfica, quem leu o livro sabe que mesmo ele sendo pequeno e destinado á um público infantil ainda conta com partes maçantes e descrições cansativas sobre coisas e lugares dos quais não queremos saber como são. Desta vez a variedade de cenários é bem maior, e olha que este é apenas o primeiro filme de uma nova trilogia, quem assistiu e se maravilhou com os sets pode esperar muito mais dos próximos dois.
Um detalhe curioso no livro é que a maioria dos animais presentes falam. Quando eu estava indo para o cinema comecei a pensar nessa possibilidade na versão cinematográfica e logo constei que seria ridículo, e para o meu alívio... os animais não falam! Imaginem só seria como assistir Nárnia na Terra Média. SPOILER Eu só espero ouvir a voz do rei das Águias no próximo SPOILER.
Quanto aos efeitos sonoros e trilha do filme... bom como já era de se esperar eles são fascinantes, a canção Misty Mountains Cold adaptada diretamente do livro causa arrepios insanos e podemos ouvir algumas adaptações clássicas para nos arrepiar ainda mais, SPOILER como quando Bilbo encontra o Um Anel na caverna do Gollum e toca por alguns segundos o tema One Ring to Rule Them All SPOILER. Os sons ambientes são maravilhosos e assim como o resto do filme beiram o hiper-realismo.
De alguma forma que não consigo explicar, O Hobbit me prendeu a atenção como poucos filmes antes conseguiram, eu não me senti cansado, desconfortável e muito menos entediado em momento algum, e o fato de ser apenas uma de três partes que ainda estão por vir mostra o quanto a aventura de Bilbo foi épica (coisa que só conseguimos perceber com clareza além da metade do livro).
Tolkien escreveu O Hobbit com muita simplicidade e esta simplicidade também foi passada para o filme, eu sempre percebi que quanto mais ele descrevia os detalhes do cenário menos eu realmente conseguia imaginar a grandeza deles, quando assisti A Sociedade do Anel, me impressionei com os efeitos visuais. Pois bem, acabei me impressionando de novo, pois tudo é exatamente diferente do que imaginei ao ler o livro (e começo a pensar que se Tolkien ainda estivesse vivo ia se impressionar também... mesmo ele sendo um fresco... fãs de Senhor dos Anéis me odiando em 3...2...1...) e mesmo assim tem aquele ar de fim-de-tarde. Tudo, mas absolutamente TUDO é rápido, fácil de entender e ainda consegue ser épico.
Lembrando que quem for assistir e nunca leu o livro para não esperar nada comprometedor como a trilogia original e nem por isso imaginar o filme como fraco.
Entrando no assunto da dublagem.
A dublagem de O Hobbit (agora eu aproveito e peço desculpas por ter cometido a heresia de assistir um filme como esse dublado, mas como disse antes eu não tive opção) está, por incrível que pareça, muito decente. O maior problema é que algumas vozes simplesmente não combinaram... AS MALDITAS VOZES NÃO COMBINARAM!!!! COMO UM ESTÚDIO DE DUBLAGEM DUBLA UM FILME TÃO ESPERADO E IMPORTANTE COMO ESSE E NÃO TOMAM O TRABALHO DE ENCAIXAR CADA VOZ DIREITO?!!!
OK, não são todos, na verdade apenas Bilbo e Gandalf ficaram estranhos, mas eles são dois dos personagens mais importantes! Sem falar que trocaram muitas vozes SPOILER um exemplo é Frodo, que aparece no início, assim como o Bilbo velho porque a introdução do filme é uma cena que não aparece em A Sociedade do Anel mas que está presente no livro... então... Frodo teve seu dublador trocado,é uma pena porque antes ele que tinha a voz do Gohan SPOILER.
Mas a verdade é que isso aconteceu porque O Hobbit foi dublado no Rio de Janeiro enquanto a trilogia do anel foi dublada em São Paulo, então não podemos exigir que seja a mesma equipe.
De qualquer forma, acredito que Alexandre Moreno não foi uma boa escolha para fazer a voz de Bilbo.
Hã? Por que?
PORQUE ELE FAZ A VOZ DO ADAM SANDLER!
O cara é um tremendo dublador, mas a voz dele é tão conhecida que acabou deixando o Bilbo marcado, se você fecha os olhos durante a sessão, parece que está assistindo Dois Homens e Meio (kkkkkkkk um Hobbit e 13 anões haushaushhaush ¬ ¬ chega de internet por hoje).
As canções foram dubladas. Nada mais a declarar.
Então, minhas declarações finais sobre este filme. Como se pudessem ser diferentes. Assistam é o que eu digo, a sessão deve estar legendada, em 3D e com qualidade IMAX, se tudo estiver de acordo, a experiência será tão fenomenal quanto AVATAR, e para os fãs de Tolkien com certeza vai ser melhor que este.
O filme é praticamente um tour pela Terra Média, mais leve, mais descontraído mostrando um lado mais D&D do qual o cinema nunca fez funcionar direito antes.
Trailer do filme logo abaixo, até mais meus caros.
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