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29 de fev. de 2012

Unidos pelo ódio, divididos pela verdade...



Este vai ser um post curto e bem diferente dos qual eu costumo fazer. Um pouco mais sério também.
A Outra História Americana é um filme de drama estreado em 1998, dirigido por Tony Kaye. A história se passa nos EUA e conta a vida de Derek (Edward Norton: "Clube da Luta", "O Ilusionista", etc.) e Daniel Vinyard, (Edward Furlong: "Exterminador do Futuro 2", "Caminho de Pedras") dois irmãos neo-nazistas que compartilham um ódio mútuo por negros desde que o pai deles, um bombeiro, foi assassinado por um traficante. Derik lidera um grupo de neo-nazistas, sendo idolatrado e tratado como um Deus por eles.
A coisa toda muda de figura quando Derek, em uma crise de raiva, assassina três negros que tentavam roubar a caminhonete do seu pai, parando na prisão. Lá, Derik descobre que sua filosofia de vida vira de ponta-cabeça, quando faz amizade com um negro e é estuprado pelos seus amigos nazistas depois de parar de andar com eles, vendo que estes negociavam com hispânicos e negros. Enquanto isso, o professor de história de Danny que é um negro, fala que ele deve fazer uma redação sobre o irmão, (após este ter feito uma sobre o Mein Kampf) no qual ele começa a refletir e ver pelos dois lados, mas ao mesmo tempo, é interferido pelo seu tutor e líder dos neo-nazistas Cameron Alexander.

Enfim, o filme continua com a saga dos irmãos através deste submundo de crimes e ódio. É uma história interessante que mostra como uma convicção que gira em torno da violência e da vingança pode sucumbir se você abrir os olhos para os dois lado da verdade e como a violência gera mais violência. Não vou falar mais sobre o filme porque acho que já fiz mais spoilers do que o necessário. Só quero adicionar alguns detalhes que acho importante, como a aplaudível atuação de Edward Norton (que para mim é um dos melhores atores da atualidade). Sim, é um filme violento e inapropriado para menores e contém algumas cenas bem chocantes. Mas eu acho que é assim que deve ser, a verdade nua e crua retratada em sua forma verdadeira, como um tapa na cara. Tanto porque uma verdade disfarçada não é uma verdade de verdade. Isso sim é uma verdade kkkk. É um dos meus filmes favoritos, recomendadíssimo. Se tiver a oportunidade de assistir, não pense duas vezes.


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