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20 de jul. de 2012

O Rock é do Diabo? Sem Problemas, se o Derrotarmos Podemos Pegá-lo só pra Gente

Olá a todos, espero que estejam muito bem, dia 23/07 (segunda feira) finalmente ficarei sabendo o que a Shonen Jump achou do mangá que eu estive desenhando estes meses, (e que meses demorados, diga-se de passagem) se tudo der certo, eu e meu chapa Carlos vamos ter nosso primeiro trabalho publicado no Japão, mas mesmo que eles não gostem, eu prometo que semana que vem farei uma postagem falando sobre nosso projeto Tale of the Grim Reaper e postarei algumas imagens da nova versão feita por mim.

O post de hoje é sobre um velho filme de comédia do qual todo bom rockeiro (ou não) já deve ter visto e provavelmente dado muita risada.


                   TENACIOUS D: THE PICK OF DESTINY / UMA DUPLA INFERNAL






OK, acho que muitos ja assistiram algum filme que tivesse o Jack Black no elenco, ele é um ator bem carismático, com uma voz bem bacana (o dublador brasileiro dele também é ótimo) da qual emprestou para "Po" o panda de Kung Fu Panda.

Jack também é o vocalista-guitarrista/violonista de sua banda Tenacious D, que tem como único membro oficial (além dele mesmo, é claro) seu grande amigo Kyle Gass (vocalista-guitarrista/violonista... WTF), sendo que todo o resto da banda é contratado.
Em 2006, o filme da banda entrou em cartaz nos cinemas americanos e provavelmente foi lançado diretamente em DVD aqui no Brasil.
Antes de mais nada, é bom ressaltar que parte da trama mostrada no filme (de preferencia o que é mais facil de se acreditar) é baseada de fato na história real da banda.

Jack é um garoto gordo e porra-louca que vive deslocadamente com sua família religiosa, o que significa que seu gosto por Rock'n Roll é visto com maus olhos.
A trama começa com Jack cantando um som completamente sujo e obsceno para seus pais e seu irmão na hora do jantar, resultando em um castigo clássico dos pais americanos (sem telefone, sem TV, sem Posters de bandas etc.), Durante uma oração para o Poster do mítico Ronnie James Dio (curiosamente o único que sobrou), Jack vê a imagem de seu ídolo se mover e lhe revelar uma grande profecia. Completamente inspirado e cheio de coragem, o garoto foge de sua casa e parte em uma jornada em busca de alguém que o ensine o verdadeiro Rock'n Roll.
Alguns anos mais tarde (não me pergunte como), Jack, agora um adulto chega em Hollywood e durante uma passeata acaba se esbarrando com Kyle Gass, que trabalha de músico de rua para conseguir alguns trocados. Jack fica impressionado com a performance do homem com o violão e começa a acompanhá-lo.
Conversa vai, conversa vem, os dois acabam descobrindo que tem uma marca de nascença semelhante, só que em nádegas diferentes, e ao juntá-las (sim isso mesmo) as marcas (que se parece com uma tatuagem) formam a palavra Tenacious D, então os dois acreditam que devem criar uma banda com esse nome e decidem tentar se tornar músicos famosos, mesmo que não tenham praticamente talento nenhum.
Vendo algumas revistas antigas, Jack percebe que todos os grandes Rockeiros que conseguiram entrar para o Hall da Fama usavam a mesma palheta, o que gera uma grande dúvida- seria possível que o Rock'n Roll apenas surtiu efeito por causa de um objeto mistico usado por certos "gênios" da historia da música?-
Jack e Kyle vão descobrir.

Cogumelos!!...


Não é o segredo do Rock, mas com certeza é a fórmula do filme. Nada parece ter sentido, a realidade e a ficção se misturam de forma tão descarada e cínica que é impossível não se deixar levar pela receita repleta de "orégano" do longa. Os dois protagonistas conseguem ser extremamente carismáticos, e como eles são amigos na vida real também a sincronia entre os dois fica muito bem interpretada ao longo da história.
É curioso ver que, mesmo que Jack Black e Kyle Gass sejam mostrados como músicos ruins, a trilha sonora do filme é simplesmente demais, claro que toda feita pela "dupla infernal".
No final das contas, Tenacious D: The Pick of Destiny é um filme que não passa uma lição de moral nem boa nem má, sendo classificado apenas como besteirol, pois até mesmo os pontos que deveriam ser fortes acabam resultando em palhaçada depois. Por isso eu o recomendo para quem quer apenas dar boas risadas, ouvir boas músicas e ver o grande Ronnie James Dio demonstrando todo seu poder vocal em uma cena memorável... R.I.P Dio.


Para terminar o post, deixo aqui a música Kickapoo que praticamente abre o filme e conta com a já mencionada cena de Dio, até a próxima.


       

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